Hoje a prateleira de óleos não se restringe apenas ao mercado: as farmárcias também trazem versões de diferentes alimentos, tanto em forma de líquidos quanto cápsulas – prontas para o consumo e suplementação.
E por que eles andam tão em alta? Apesar do senso comum de que óleos e gorduras em excesso fazem mal à saúde, os lipídeos têm papel importante no fornecimento de energia corporal, além de dar ao organismo ácidos graxos essenciais, só obtidos na alimentação.
Óleo de chia
Extraído da espécie Salvia hispanica, conhecida como chia, é rico em ácidos graxos, como o ômega 3 (linolenico), ômega 6 (linoleico) e ômega 9 (oleico).
A sua versão em cápsula ainda traz vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo, cobre, zinco, magnésio, potássio e proteínas, nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Além disso, assim como outros óleos benéficos, ajuda no combate à gordura abdominal.
Por ser calórico, 1 colher (sopa) para regar saladas, entre outros alimentos, é o suficiente.
Óleo de linhaça
Pesquisas apontam que a semente possui a capacidade de reduzir a gordura localizada, principalmente a abdominal, devido à sua ação anti-inflamatória, e seu óleo ainda previne o diabetes. O consumo de 1 colher (sopa) ao dia adicionada à comida é suficiente.
Óleo de coco
Os lipídeos presentes nesse tipo favorecem o uso da gordura corporal como fonte de energia, auxiliando no processo
de emagrecimento. “Pode ser usado como alternativa a outros óleos para cozinhar, como opção ao azeite para temperar saladas ou, ainda, misturado em smoothies e iogurtes”, destaca Flávia Morais, coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde.
Outro destaque é que o tipo é o melhor para ser usado a altas temperaturas, ou seja, para cozinhar, pois ele não se oxida
facilmente, portanto mantém suas propriedades.
Consultoria: Tamara Mazaracki, nutróloga e médica ortomolecular; Flávia Morais, coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde