Com a chegada da menopausa, o corpo sofre diversas alterações ligadas ao metabolismo. E um dos efeitos indesejados bem comuns disso é a maior dificuldade para quem está tentando emagrecer. De acordo com a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento, são vários os fatores da menopausa que criam um maior desafio para a perda de peso.
“A menopausa traz consigo uma série de transformações hormonais que impactam o equilíbrio metabólico. A redução dos níveis de estrogênio, por exemplo, influencia na distribuição de gordura corporal, que se concentra mais na região abdominal”, explica a Dra. Ana Luisa Vilela.
Segundo ela, ainda há questões ligadas ao envelhecimento em si que fazem com que se perca massa muscular e, portanto, a taxa metabólica basal – a quantidade de energia que o corpo gasta em repouso – diminua.
“Com menos músculos, o corpo queima menos calorias naturalmente. Por isso que os tratamentos personalizados são tão importantes para manutenção da saúde e do controle de peso”, complementa a especialista.
Como perder peso na menopausa?
Mas, afinal, como é possível, então, perder peso na menopausa?
De acordo com a profissional, sim, porém para isso é preciso se livrar da ideia das dietas restritivas, que podem ser ainda mais prejudiciais em fases de transição hormonal. “O corpo precisa de nutrientes para se adaptar a essas mudanças, e restrições severas podem provocar deficiências que agravam os sintomas da menopausa, como fadiga e irritabilidade”, diz.
Portanto, o foco deve ser em estratégias sustentáveis de emagrecimento, que envolvam a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades que estimulem a manutenção muscular. Dra. Ana ainda destaca que compreender e respeitar as mudanças naturais do corpo é o primeiro passo para um envelhecimento mais saudável e equilibrado.
Uma das coisas mais importantes nesse momento é a prática de exercícios físicos, uma vez que eles aumentam o metabolismo e vão te fazer gastar mais calorias. Além disso, a alimentação não deve ser super restritiva, contudo é preciso fazer uma reeducação alimentar, de preferência com acompanhamento de um nutricionista.
