De acordo com a nutricionista Gabriela Marcelino, a quinoa apresenta os maiores teores de fibras e proteínas quando comparada a outros grãos e leguminosas. Além disso, ela possui o teor mais elevado de aminoácidos essenciais, como a lisina e metionina. “Ela é o grão mais completo. Não contém glúten, possui boas quantidades de gorduras boas, aproximadamente 60% de ômega 6 e ômega-3, é rica em fibras e atua na saciedade. A cada 100g, ela possui 15g de carga glicêmica, o que a torna ideal para ser incluída na dieta para quem precisa controlar as taxas de glicose do sangue”, diz a profissional.
Nutrientes de sobra
Além desses benefícios, pesquisas ainda revelam que 100g de quinoa contêm boas doses de micronutrientes, como as vitaminas B1, B2, E e a niacina. Outra vantagem dessa semente é que ela é capaz de melhorar o funcionamento do intestino, ajudar na redução do colesterol ruim e auxiliar na melhora da memória e do reflexo. “Mas vale ressaltar que estes benefícios estão atrelados a uma alimentação equilibrada diariamente e não ao consumo isolado da quinoa”, afirma a nutricionista.
Tem restrição?
A contraindicação do consumo da quinoa é a quantidade de calorias, naturalmente maior em alimentos com amido. “Mas quando a quinoa é incluída em porções adequadas e com prática regular de atividade física, não ocorrerá o ganho de peso corporal”, diz Gabriela.
Você sabia?
A quinoa surgiu nos Andes e há muitos anos os incas já a cultivavam em altas altitudes e baixas temperaturas. Atualmente, os principais produtores de quinoa são os países na América do Sul, como a Argentina, a Bolívia, o Chile, a Colômbia, o Equador e o Peru. No Brasil, o cultivo começou na década de 90 na região do cerrado e, desde então, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados vem fazendo um trabalho de melhoramento genético e adaptação da quinoa ao solo brasileiro.
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