Nos últimos anos, o feminismo passou a fazer parte do vocabulário de muitas pessoas – não só no Brasil, mas em todo o mundo. Movimentos que buscam igualar os direitos de homens e mulheres afloraram em diversos locais, ganhando adeptos de todas as “tribos”. Além de isso ser um avanço no campo social, também pode fazer bem à saúde. Quer saber o motivo? É que uma recente pesquisa afirma que os homens machistas tendem a ter um risco maior de desenvolver problemas mentais.
Realizado por pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, o estudo analisou dados de mais de 19 mil pessoas, avaliando fatores como saúde mental e comportamentos esperados do gênero masculino para identificar alguns padrões. A partir daí, os responsáveis pela pesquisa perceberam que três aspectos recorrentes no homens estão diretamente relacionados com uma péssima saúde mental.
Portanto, ser mulherengo, tentar sempre controlar o que as mulheres fazem e confiar apenas em si mesmo são comportamentos ao mesmo tempo machistas e que podem influenciar no surgimento de doenças que afetam a mente. Uma das explicações para que os machistas tenham maior probabilidade de sofrerem com problemas mentais é que, por serem ensinados desde cedo que homens não choram ou que demonstrar vulnerabilidade não é coisa de homem de verdade, eles dificilmente buscam ajuda psicológica.
Assim, de acordo com o professor de sociologia Michael Flood, da Universidade de Wollongong, na Austrália (em entrevista concedida ao IFLove Science), é essencial que seja buscada uma solução sociocultural para a saúde dos homens, expandindo a noção que as pessoas têm sobre masculinidade.
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