Sabia que algumas barreiras do autismo pode ser quebradas se a criança tiver um cãozinho? Para chegar a essa conclusão, em um estudo realizado pela University of Lincoln, no Reino Unido, pesquisadores acompanharam, durante dois anos, famílias de crianças com autismo que tinham um cachorro. Os estudiosos observaram uma relação positiva entre estresse parental do cuidador principal da criança e seu apego ao cão da família. O estresse associado à paternidade de uma criança com autismo continuou a diminuir entre os donos de cães ao longo do tempo, mas isso não foi observado em famílias sem um cão. O estudo de acompanhamento de longo prazo destaca os potenciais benefícios da posse de um animal de estimação em trazer melhorias a longo prazo para a vida das famílias que vivem com uma criança com autismo.
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Conselho de especialista
A psicóloga Maria Helena Keinert explica que é sempre importante educar as pessoas sobre o que é o autismo, principalmente quem está envolvido diretamente com a criança (parentes, professores, etc). “Em alguns casos, é possível solicitar aos profissionais que orientem as pessoas próximas”, acrescenta. Depois do diagnóstico do autismo, o profissional (seja um neurologista, psicólogo ou até mesmo um terapeuta) indicará outros especialistas que podem ser de grande ajuda no tratamento dos comportamentos que prejudicam o desenvolvimento do portador do transtorno. A psicóloga ainda diz que o primeiro passo é a escolha da metodologia e dos profissionais mais adequados para o atendimento da criança. “Sempre é importante se informar sobre a qualidade do trabalho”, frisa.
Consultoria: Maria Helena Keinert, psicóloga