A calvície masculina afeta cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos. Alguns lidam bem, outros detestam a “careca”. Mas, afinal, o que desencadeia o problema? Confira!
Hormônios
“São fator determinante para a calvície”, diz o médico Alex Botsaris. A testosterona é um hormônio masculino transformado naturalmente em dihidrotestosterona (DHT), que aumenta o apetite sexual, mas enfraquece os cabelos dos homens com predisposição genética.
Suicídio capilar
Os hormônios masculinos estimulam as células dos bulbo capilar, determinando a morte dos fios. “As células do cabelo vão morrendo e sendo substituídas por fibroblastos (células que produzem tecido epitelial), que impedem o nascimento de novos fios”, explica Botsaris.
Herança familiar
Alopecia androgenética é o tipo de calvície mais comum e, como sugere o nome, trata-se de um problema herdado. Os homens são os mais afetados, porque têm mais testosterona e só precisam receber um gene da mãe, o cromossomo X, que determine a perda do cabelo. “Para que uma mulher tenha calvície, deve receber genes com predisposição ao problema do pai e da mãe”, explica. Por isso, a incidência nelas é menor.
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Agentes extravagantes
“Excesso de oleosidade e inflamação no couro cabeludo, agressão por radiação ou tóxicos, uso de boné e chapéu agravam a perda de cabelo”, alerta Botsaris. Distúrbios nutricionais, alguns anti-hipertensivos e antidepressivos também podem intensificar a calvície.
Consultoria Alex Botsaris, médico