Você já ouviu falar em milium? Trata-se de pequenos cistos epidérmicos localizados na região superficial da pele. Eles têm de um a três milímetros e costumam aparecer principalmente na região do rosto.
O milium se manifesta como lesões pequenas que podem ser amareladas ou esbranquiçadas, localizadas frequentemente ao redor dos olhos, bochechas, nariz, atrás das orelhas, além de poder aparecer nas mãos, costas e no pescoço.
Essas lesões são comuns em recém-nascidos, mas podem aparecer em qualquer pessoa. De acordo com a médica dermatologista Geisa Costa, a causa do milium ainda é desconhecida. No entanto, ele pode ocorrer pelos seguintes fatores:
- Tendência genética;
- Processo de cicatrização local;
- Após procedimentos como dermoabrasão;
- Exposição excessiva ao sol;
- Uso de produtos a base de petróleo;
- Presença de doenças como lúpus eritematoso.
Tipos de milium
Existem dois tipos de milium: milium primário e secundário. O milium primário ocorre geralmente em recém-nascidos, na região facial, principalmente no nariz, mas desaparece após alguns dias.
Já o milium secundário pode surgir em qualquer parte do corpo e em qualquer idade. Ele ocorre pela proliferação de células da epiderme dentro da derme, devido à tendência genética ou em decorrência de um processo de cicatrização local.
Tratamento e prevenção
O tratamento do milium pode ser feito com cremes esfoliantes, limpeza de pele profunda, peeling químico ou mecânico e uso local de ácidos. É muito importante, no entanto, que o tratamento seja feito por um dermatologista, para evitar lesões na pele e risco de infecções.
“Ter um acompanhamento com o seu dermatologista é fundamental, pois o milium retirado pode aparecer novamente. Importante não tentar remover em casa, pois pode machucar a pele, causando manchas e até, em casos graves, cicatrizes”, alerta Geisa Costa.
Para prevenir o surgimento do milium, a profissional recomenda ter uma boa rotina de skincare, usar protetor solar e manter o acompanhamento com o seu dermatologista.