O pão francês está presente no café da manhã de milhões de brasileiros. Mas será que ele faz bem para a saúde ou pode atrapalhar a dieta? A médica nutróloga Fernanda Vasconcelos, fundadora do Instituto Qualitté, explica como o pãozinho age no organismo e dá dicas para quem quer fazer escolhas mais saudáveis.
1. O pão francês engorda?
Sim, mas tudo depende da quantidade e do que a pessoa come ao longo do dia. O pão francês é um carboidrato refinado e quase não tem fibras, o que faz com que seja digerido rapidamente, aumentando a glicose no sangue e estimulando a produção de insulina.
“Cada unidade tem cerca de 50 a 60 gramas de carboidrato e apenas 7g de proteína. Para quem já consome muito carboidrato ao longo do dia, o excesso pode fazer com que o corpo acumule gordura, especialmente na região abdominal”, explica a médica nutróloga.
2. Diabéticos podem comer pão?
A resposta é: depende. Para quem tem diabetes ou resistência insulínica, o pão francês pode ser um problema. “Por não ter fibras, ele faz a glicose subir rápido e pode piorar a resistência à insulina”, alerta a especialista. Portanto, para esses casos, o ideal é escolher pães integrais, de fermentação natural ou com ingredientes ricos em fibras, que ajudam a evitar esses picos de glicose.
3. O pão francês tem benefícios?
Apesar das restrições, o pão francês pode ser útil no pré e pós-treino. “A energia rápida que ele fornece pode ser um benefício para quem treina e precisa repor glicogênio muscular. Mas é importante combiná-lo com proteínas e gorduras boas para equilibrar a refeição”, orienta a médica.
4. Qual a melhor alternativa ao pão francês?
Para quem quer uma alimentação mais equilibrada, a nutróloga recomenda substituir o pão francês por versões mais nutritivas. “Pães feitos com farinhas integrais, aveia ou sementes são boas opções, porque têm mais fibras e ajudam a controlar a glicose no sangue”, diz Fernanda.
