Antes de preparar algumas receitas com carne, seja de vaca, frango ou porco, muitas pessoas ainda têm o hábito de lavar a proteína. No entanto, essa prática é perigosa e pode oferecer grandes riscos para a saúde durante o consumo desses alimentos.
Ao lavar as carnes, bactérias como salmonella ou escherichia coli podem ser transferidas para outros alimentos ou superfícies. Isso aumenta o risco de contaminação cruzada, pois ao utilizar a água, respingos podem ser espalhados em diferentes superfícies, utensílios e alimentos.
Para ajudar a reduzir o risco de contaminação cruzada e garantir a segurança alimentar da sua família, a nutricionista do Divino Fogão, Jéssica Benazzi, compartilha algumas dicas de práticas que auxiliam no preparo desses alimentos. Confira:
Como evitar a contaminação cruzada
Nunca lave a carne
A água não é capaz de remover completamente os microrganismos. Já o calor durante o cozimento é a maneira mais eficaz de matar bactérias e outros patógenos. Ou seja, cozinhar a carne a temperaturas internas adequadas é a principal forma de evitar a contaminação cruzada.
Mantenha a cozinha limpa
A higienização da cozinha também é essencial para evitar a contaminação. Por isso, certifique-se de que superfícies, utensílios e mãos estejam limpos e desinfetados. Isso evita que você possa contaminar os alimentos que estão sendo manipulados naquele espaço utilizado. Para manter os locais e objetos higienizados, utilize detergente e panos limpos.
Cozinhe a carne adequadamente
Use um termômetro de alimentos para garantir que a carne atinja a temperatura interna recomendada. Algumas doenças são transmitidas por conta de carnes cruas ou mal cozidas. Com o uso do equipamento, é possível obter o ponto certo no meio da proteína.
Separe os alimentos
Evite a contaminação cruzada mantendo carnes cruas separadas de outros alimentos e usando utensílios diferentes para proteína e outros ingredientes. Ou seja, não utilize a mesma faca ou tábua usada anteriormente para cortar legumes ou verduras.