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Em níveis avançados, doença pode ocasionar cegueira súbita nos cães e perda de peso gradual nos felinos
Diabetes em pets é perigoso e exige tratamento veterinário - Foto: Shutterstock

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Diabetes em pets: entenda os sintomas e saiba como tratar

Em níveis avançados, doença pode ocasionar cegueira súbita nos cães e perda de peso gradual nos felinos

A diabetes também é uma doença que atinge os pets, sabia? Os sintomas, como sede excessiva, alta produção de urina, aumento do apetite, perda de peso, além do aumento da urina pela casa e até acúmulo de formigas ao redor do xixi, facilmente podem passar despercebidos pelos tutores, ainda mais em casos em que não há acompanhamento veterinário. 

A médica-veterinária da Petlove, Joana Portin, explica que as causas da diabetes em pets são multifatoriais. “Existem vários fatores que resultam na diabetes canina e felina. As mais comuns são obesidade e sedentarismo, mas não podemos ignorar a predisposição genética e o uso de corticóides, que podem acarretar na doença”, comenta. 

De acordo com ela, a condição pode ser perigosa, e em níveis avançados, pode causar cegueira súbita nos cães e perda de peso gradual nos felinos, resultando em problemas mais graves. Assim, o acompanhamento médico é essencial para a saúde dos animais. Isso porque, assim como nos humanos, a diabetes é considerada uma doença crônica, que não tem cura. 

“O principal objetivo do tratamento é a diminuição da sintomatologia clínica, por meio de um controle diário e contínuo da doença”, pontua a especialista. Para cuidar de pets diabéticos, é fundamental manter uma rotina com dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, além de outras recomendações veterinárias. Abaixo, Joana Portin oferece algumas dicas que podem ajudar a controlar a doença. 

Alimentação adequada

Existem rações específicas no mercado para animais diabéticos, que são ricas em fibras e ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue. Além disso, uma dieta alimentar deve ser indicada por um médico-veterinário, como por exemplo o endocrinologista e o nutrólogo, e normalmente inclui alimentos com até 30% de carboidratos ricos em fibras. 

Joana ressalta que “o especialista deve determinar a frequência das refeições, ajustadas aos horários das injeções de insulina. Manter uma rotina regular de alimentação é crucial para evitar oscilações nos níveis de açúcar no sangue. A comida deve ser sempre servida na mesma quantidade e nos mesmos horários. É sempre importante lembrar que animais diabéticos não devem consumir de maneira alguma doces, chocolates, petiscos não dietéticos e outros alimentos como pães, arroz e frutas com alto teor de açúcar natural”.

Atividade física e rotina regrada

A atividade física deve estar alinhada com a dieta e a rotina de um animal diabético. “Essa prática é essencial para o controle da glicemia e é importante que o tutor mantenha o animal hidratado, para evitar desidratação e oscilações nos níveis de açúcar no sangue e garantir o bem-estar geral do pet”, complementa Joana.

Seringas de insulina e castração

As doses de insulina no tratamento da diabetes em pets são diárias. Porém, é importante ressaltar que a quantidade precisa ser prescrita exclusivamente por médicos veterinários, que vão avaliar individualmente o caso. “No caso das fêmeas, a castração é altamente recomendada. Isso porque ela pode evitar que os hormônios interferem na ação da insulina”, acrescenta Joana.

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