O THC é a molécula psicoativa da maconha, responsável pelas alterações de euforia e percepção. “Em baixas doses, o THC é ansiolítico, ou seja, ele diminui a ansiedade. Ele pode ser relaxante, enquanto em altas doses pode ter efeito contrário e gerar mais ansiedade”, explica Renato Filev, doutor em Neurologia e Neurociência pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Tanto o THC quanto o CBD atuam em regiões diferentes no cérebro
A molécula é a principal ligante do receptor CB1, que é o principal receptor canabinóide atuante no sistema nervoso. Por ser a substância que causa o famoso “barato”, o THC é estudado com muita cautela porque, além disso, ele também é o responsável pela dependência na droga. Alguns medicamentos contendo a substância já estão no mercado há algum tempo, porém, são proibidos em diversos países.
LEIA TAMBÉM
- Ecstasy e anfetamina: drogas recreativas realmente são menos nocivas?
- As drogas possuíam utilidades farmacêutica na Grécia antiga: entenda!
- Verdade ou mito: o consumo de outras drogas é uma porta de entrada para o crack?
Texto: Júlia Prado Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Renato Filev, doutor em Neurologia e Neurociência pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)