Mesmo com tantos benefícios ao organismo e com várias vantagens para a dieta, a tapioca em excesso pode ser prejudicial em um aspecto importante: como não possui fibras em sua composição, ela se torna uma vilã do trânsito intestinal, ou seja, atrapalha seu funcionamento correto, causando prisão de ventre. Saiba mais sobre esse assunto!

A tapioca pode favorecer a prisão de ventre quando consumida em excesso. Foto: iStock.com/Getty Images
Intestino preso
A prisão de ventre nada mais é do que a dificuldade do intestino em realizar seus movimentos naturais. Com isso, a evacuação torna-se mais difícil, fazendo com que as fezes fiquem ressecadas e haja um esforço muito grande na hora de evacuar. “Ela se caracteriza, basicamente, pela diminuição da frequência das evacuações (menos que três vezes na semana), acompanhada de fezes endurecidas ou ressecadas, dificuldade e dor evacuatória, desconforto e inchaço abdominal”, afirma a gastroenterologista Terry Rocha de Medeiros.
Fatores de risco
Sabia que existem alguns hábitos capazes de contribuir para a prisão de ventre? Confira os principais!
Estilo de vida: tanto a alimentação quanto os costumes em relação à prática de atividades físicas podem prejudicar o funcionamento do intestino. Por isso, consumir poucas fibras e apresentar limitações dos movimentos do corpo, como reumatismo e envelhecimento, favorecem o surgimento da prisão de ventre

Alguns medicamentos podem prejudicar o trabalho do intestino. Foto Istock.com/Getty images
Medicamentos: usados com variadas finalidades, remédios como antidepressivos, antitussígenos, analgésicos opiáceos (codeína e morfina), anti-hipertensivos e antiácidos contendo alumínio e preparados com cálcio também podem influenciar negativamente no trabalho do intestino
Hormônios alterados: algumas doenças, como hipotireoidismo, diabetes e insuficiência renal crônica alteram os hormônios ou modificam o aproveitamento e a eliminação de substâncias. A partir daí, a prisão de ventre ocorre mais facilmente. Situações psiquiátricas: depressão, demência e trauma pós-abuso sexual também causam alterações no trabalho do intestino.
Consultoria Terry Rocha de Medeiros, gastroenterologista
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