O vinho sempre foi importante para religião cristã porque simboliza o sangue de Jesus Cristo. Como elucida Tarso Araújo em Almanaque das drogas, a questão é que consumo do álcool era muito mais simbólico do que prático. “Enquanto as antigas religiões usavam as drogas para produzir embriaguez, que era a própria experiência mística, os cristãos apostavam na própria Eucaristia como fonte desse estado de espírito. O êxtase religioso não era mais proporcionado por um agente externo, mas pelo exercício da fé, da autossugestão“, escreve.
Quanto às substâncias alucinógenas, o Cristianismo proibia o consumo por seus fiéis, porque pregavam que o sofrimento e a mortificação dos prazeres do corpo seriam as práticas que aproximariam seus seguidores de Deus. O prazer e a satisfação que elas provocavam eram condenados pelos cristãos.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini