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Veja quando a separação dos pais pode afetar os filhos
Veja quando a separação dos pais pode afetar os filhos - Shutterstock

Comportamento

Separação dos pais sempre afeta filhos? Confira resposta de psicóloga

Mesmo com os pais presentes, a separação dos pais pode afetar os filhos, dependendo de alguns fatores; entenda como minimizar a dor

Muitas vezes, uma das principais dúvidas sobre se separar de um casal é em relação aos filhos. Afinal, será que eles vão sofrer muito? Essa questão pode até se tornar um trauma para eles?

Segundo a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, é possível tornar essa separação dos pais algo mais tranquilo para os pequenos. Ela diz que o divórcio só causa danos quando há afastamento parental, exposição a brigas ou uso da criança como instrumento de disputa.

“É melhor que a criança perceba que seus pais estão melhores separados do que viver num ambiente de brigas, tristeza ou tensão”, afirma. É muito importante entender isso, ainda mais quando o Brasil registrou mais de 440 mil divórcios em 2023, alta de 4,9% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A psicóloga perinatal explica que o maior risco ocorre quando há afastamento de um dos pais, alienação parental ou conflitos constantes que envolvem os filhos. Ela também pontua que o impacto no desenvolvimento infantil não é causado pela separação em si, mas sim pela forma como ela é conduzida.

“Se a criança deixa de ver um dos genitores ou é colocada no meio das brigas, isso sim pode afetar sua saúde mental. O que acaba é a relação de casal, mas o amor pelos filhos continua. A separação precisa ser entre os dois adultos, não entre pais e filhos”, alerta.

A seguir, entenda melhor o que não fazer, nesse sentido:

Atitudes que podem prejudicar as crianças na separação dos pais

  • Entre os comportamentos mais prejudiciais para os filhos estão:
  • Falar mal do(a) ex-parceiro(a) para a criança
  • Disputas pela guarda com intenção de ferir o outro
  • Reduzir o contato da criança com um dos pais sem justificativa
  • Usar a criança como “mensageira” entre os adultos

Assim, o essencial é ter uma separação saudável, com guarda compartilhada e respeito mútuo. Dessa forma, a criança pode manter o seu bem-estar e continuar se sentindo amada e segura.

Como saber se a criança está sofrendo?

Muitas vezes, pode ser difícil saber se a criança está sofrendo, ainda mais quando ela é pequena. Segundo a especialista, os pequenos também sofrem com o afastamento, mas expressam isso de forma diferente.

Mudanças de comportamento são o principal sinal de alerta. Tristeza persistente, regressões, irritabilidade e recusa em conviver com um dos genitores podem indicar sofrimento emocional.

“A criança pode não dizer com palavras, mas sente. Ela percebe a ausência, se pergunta por que não vê mais aquele pai ou mãe. Isso precisa ser acolhido com cuidado. Nesses casos de mudanças significativas, o apoio psicológico pode fazer toda a diferença”, conclui.

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