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Veja estratégias para prevenir o ressecamento da pele das axilas, o mau odor e o surgimento de manchas na região
Saiba como cuidar corretamente das axilas - Foto: Shutterstock

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Axilas: confira dicas valiosas de como cuidar da região

Veja estratégias para prevenir o ressecamento da pele das axilas, o mau odor e o surgimento de manchas na região

Cada vez mais, o cuidado diário com a pele ultrapassa os limites do rosto e pescoço, passando a englobar outras áreas do corpo, inclusive as axilas. Essa região tem características próprias e, consequentemente, necessita de cuidados específicos, principalmente para evitar problemas como mau odor, escurecimento da pele e textura irregular.

A dermatologista Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que “a pele das axilas é rica em glândulas sudoríparas apócrinas, que são responsáveis pela produção de suor. Essa região também apresenta um pH mais ácido do que o restante do corpo, o que a torna um ambiente favorável para a proliferação de bactérias que metabolizam o suor, motivo do odor forte e desagradável que surge nesse local. Além disso, é mais sensível e suscetível aos traumas causados pela depilação e atrito constante aos quais é submetida”, afirma. 

Como cuidar das axilas?

Cuidar das axilas e manter a pele da região hidratada requer atenção diária, mas algumas estratégias ajudam a tornar a tarefa mais fácil. Abaixo, confira dicas para cuidar das axilas corretamente. 

1. Higienize a região adequadamente

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o suor, por si só, não é o responsável pelo mau cheiro das axilas. “O suor é inodoro, ou seja, não tem cheiro. O mau odor relacionado a transpiração ocorre, na verdade, pela decomposição do suor por bactérias presentes em regiões como axilas e virilha. É muito comum na adolescência, mas também pode ser agravado por situações como diabetes, alcoolismo e uso de certos antibióticos”, diz Danilo S. Talarico, professor e pós-graduado em Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar e Medicina Estética. 

Para lidar com o suor e mau cheiro, é importante então realizar a assepsia diária da região, de preferência com um sabonete bactericida. Depois, é preciso secar bem as axilas com uma toalha. Remover o excesso de pelos do local também pode ajudar a evitar o acúmulo de suor e sujeira.

2. Use um desodorante adequado

Para controlar o mau odor, além da higiene adequada, é recomendado também fazer uso de um desodorante. Mas é importante tomar cuidado na hora de escolher o produto. Um exemplo é evitar desodorantes que contenham cloridrato de alumínio na composição. 

“O cloridrato de alumínio reduz a transpiração ao tampar a saída das glândulas sudoríparas. O problema é que, com isso, o suor fica retido na pele, o que pode causar consequências como miliária, irritações e alergias, além de prejudicar as trocas iônicas entre o ambiente e a pele”, diz a dermatologista Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Segundo a médica, como o suor não é o responsável pelo odor desagradável e sim as bactérias presentes na pele, o recomendado é evitar os produtos antitranspirantes e dar preferência para aqueles com ação antibacteriana. “O ideal é que o desodorante não seja muito espesso. Prefira produtos líquidos em spray ou loção”, acrescenta a médica. Além disso, é indicado optar por desodorantes hipoalergênicos e sem fragrância para evitar irritações.

“Na dúvida, procure por opções mais naturais, formuladas a partir de ingredientes como óleos essenciais e extratos vegetais, como o Dermolan PG3 CAP, uma substância feita a partir de plantas que ajuda a controlar o odor corporal de maneira eficaz, pois age diretamente nas bactérias que vivem nas axilas, equilibrando o pH da pele da região para torná-la um ambiente menos favorável para esses microrganismos”, explica a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gestora técnica da Biotec.

3. Cuidado com o atrito

Para prevenir o surgimento de manchas e o escurecimento da pele das axilas, dê preferência para o uso de roupas arejadas que não causem atrito na região axilar. “Isso porque o atrito frequente pode levar a um espessamento com consequente escurecimento da pele, o que, apesar de poder afetar qualquer pessoa, é especialmente frequente em quem possui alguma síndrome metabólica, como a diabetes”, afirma a dermatologista Paola Pomerantzeff.

4. Hidrate a região

A pele das axilas, assim como a do rosto, precisa ser hidratada para evitar ressecamento, irritação e escurecimento. “Nesse sentido, é recomendado usar um desodorante hidratante ou aplicar, antes do desodorante convencional, um hidratante em creme, que pode ter propriedades calmantes ou clareadoras de acordo com suas necessidades”, acrescenta a dermatologista Paola Pomerantzeff. Inclusive, existem produtos que, além de hidratarem, também são capazes de combater o escurecimento da região.

É o caso do hidratante Nia B5 Ultra Repair, da Ada Tina, um produto reparador e clareador capaz de tornar a pele cinco vezes mais hidratada, macia e suave ao mesmo tempo em que uniformiza o tom e confere luminosidade ao tecido. Com niacinamida, pantenol B5, ácido hialurônico, manteiga de karité e vitamina E, o produto ainda tem ação reparadora, ajudando a acalmar a pele, restaurar a barreira cutânea e reduzir a vermelhidão.

5. Atente-se ao tipo de depilação

Dependendo do tipo, a depilação pode causar agressões à pele sensível das axilas. Durante a retirada dos pelos com cera quente, por exemplo, perde-se cerca de 36% da pele. “Essa agressão gera, como resposta, um processo de hipercromia pós-inflamatória, em que a pele machucada produz uma maior quantidade de melanina, com consequente formação de manchas”, explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

O mesmo ocorre com o uso das lâminas, que provocam um microtrauma ao retirar a camada natural de oleosidade que protege a pele. Então, para evitar manchas, o ideal é apostar na depilação a laser, que hoje pode ser realizada com menos sessões e dor graças a equipamentos como o Exímio Epilator. 

“Esse equipamento torna o laser de diodo, que sempre teve a melhor qualidade para depilação, mais tolerável. Antes, apesar de depilar em poucas sessões, esse laser era muito dolorido. Mas hoje conseguimos manter a mesma performance com dor significativamente menor graças a um exclusivo sistema de resfriamento que ‘congela’ a superfície da pele. O Exímio Epilator ainda é rápido, exige menos sessões e é extremamente seguro, pois sua energia atinge apenas a raiz do pelo sem afetar a melanina, o que reduz o risco de manchas”, diz o dermatologista Abdo Salomão

6. Prepare-se para depilar 

Independentemente do tipo de depilação escolhido, alguns cuidados são necessários para manter a saúde das axilas. “Ao se depilar com lâmina ou cera, é fundamental hidratar a pele para acelerar o processo de recuperação natural, assim evitando o escurecimento das axilas”, aconselha o dermatologista Abdo Salomão. Para garantir a eficácia e a segurança da depilação a laser, também é importante manter a pele hidratada antes do procedimento. 

“No dia da depilação a laser, certifique-se de ir com a pele limpa, pois alguns produtos contêm pigmentos que podem ‘confundir’ a ação do laser, resultando em queimaduras. Imediatamente após o procedimento, se necessário, podemos aplicar um creme de corticóide tópico para acalmar a pele.  E, dependendo do laser utilizado, é recomendado também evitar a exposição solar e, se for preciso se expor, utilizar fotoprotetor com FPS 60 ou maior”, afirma a dermatologista Paola Pomerantzeff.

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