A masturbação feminina, apesar de às vezes ainda ser vista como um tabu, não apenas é super normal, como também traz benefícios para o bem-estar e até para a saúde, viu? “Por este motivo, é importante incluir a rotina do prazer na sua semana como você inclui exercícios físicos, alimentação saudável e sono de qualidade”, recomenda a educadora sexual Isabela Cerqueira.
De acordo com a especialista, que também é CEO da Good Vibres, marca de bem-estar sexual, o orgasmo que pode vir da masturbação tem diversas vantagens. Ele ajuda a reduzir estresse e ansiedade, melhora o sono, pode aliviar dores, fortalecer o assoalho pélvico, entre outros benefícios.
Entretanto, é comum que a mulher, especialmente enquanto ainda está testando e conhecendo o próprio corpo, tenha dificuldade em chegar ao orgasmo sozinha. Por isso mesmo, Isabela separou a seguir algumas dicas para conseguir isso.
Veja:
Não há regras
Primeiramente, é preciso entender que, na masturbação, não há regras que vão funcionar para qualquer pessoa. Isabela explica que cada corpo é diferente, então é preciso explorar e entender suas próprias respostas a determinados estímulos.
“Não precisa ter medo de tocar no seu próprio corpo, a masturbação feminina é saudável e vai fazer com que você tenha experiências sexuais mais prazerosas, afinal, você já vai saber o que você gosta. O prazer é um direito seu!”, incentiva ela.
O toque perfeito
Apesar de, como já mencionado, não haver regras, uma boa masturbação costuma depender de três fatores: ritmo, intensidade e velocidade. Nesse sentido, a educadora sexual indica começar com toques suaves e lentos, que vão estimular a libido. Depois, você vai acelerando esses movimentos e testando diferentes intensidades e velocidades.
Quando encontrar o ritmo ideal, mantenha-o e toque em toda a vulva, testando em quais áreas você sente mais prazer. Isabela recomenda deixar para estimular a glande do clitóris só quando estiver bem excitada.
Várias áreas de prazer
Há várias áreas do corpo nas quais a mulher pode sentir prazer ao tocar, sendo a mais importante o clitóris, um órgão que tem unicamente essa função. Os movimentos podem ser circulares, em sentido horário ou anti-horário, ou mesmo movimentos para cima e para baixo por todo o órgão.
“Apesar de acharmos que o clitóris é só aquela pontinha no início dos pequenos lábios, ele é muito mais que isso. Sua área interna pode ter até 11 cm e se estende da ponta dos pequenos lábios até a entrada do canal vaginal. Por isso, quando estiver se tocando, experimente passar a mão por toda a área externa da vulva e descubra as sensações de estimular o clitóris internamente”, diz a especialista.
Você também pode experimentar friccionar o clitóris, colocando pressão na mão e apertando ele. Pequenos tapinhas nos grandes lábios, na região onde está a glande do clitóris, também são uma opção.
Além do clitóris, outras áreas também trazem prazer. É o caso do famoso “ponto G”. “O ponto G fica entre 5 e 8 cm depois da entrada do canal vaginal e sua textura é meio rugosa. É um ponto que gera muito prazer e pode ser estimulado tanto pelos dedos, quanto por diferentes vibradores”, recomenda a educadora sexual.
O estímulo anal também pode ser bastante prazeroso. “Aproveite que está sozinha para conhecer essa região e testar o que pode dar prazer”, indica a especialista. A dica de ouro para o prazer anal, segundo ela, está na lubrificação da região, que deve ser feita com o uso de lubrificantes neutros.
Quando estiver quase lá
Por fim, Isabela explica que, quando estiver chegando ao clímax, você não deve parar, e sim manter o ritmo e a intensidade dos movimentos. “Se estiver cansando, troque de mão ou pegue um vibrador”, indica.
E aí, já conhecia essas dicas para chegar ao orgasmo sozinha?