Quando os filhos entram na primeira infância e começam a frequentar a escola, é inevitável a preocupação dos pais e mães com a inteligência dos pequenos. Porém, observando algumas atitudes, é possível promover diversos estímulos à inteligência das crianças. Confira a seguir como isso se dá.
Observando as aptidões dos filhos
Segundo a assessora pedagógica Helga Cezar, é possível perceber quais habilidades que a criança possui através de pistas que são fornecidas para os adultos. “Muitas crianças, desde pequenininhas, prestam atenção às leituras que fazem com elas, outras gostam de acompanhar as músicas com movimentos do corpo”, exemplifica.
No entanto, embora seja benéfico colaborar para o desenvolvimento da inteligência dos filhos, é importante não sobrecarregá-lo. “Crianças precisam de tempo e espaço para brincar. A brincadeira não é só um direito da criança, é uma necessidade biológica”, afirma.
Infância rica
Passados os primeiros anos, uma instituição entra em cena na vida da criança: a escola. Mas não basta deixar os estímulos intelectuais a cargo de professores, pois em casa os pais também precisam assumir esta responsabilidade.
Daniel Schachter lembra, inclusive, que a parceria pais-profissionais de ensino pode ser muito recompensadora. Já no dia a dia, existem incontáveis formas de incentivar a cognição infantil. “Destaco duas: a leitura e a brincadeira. A leitura amplia o repertório linguístico, desenvolve a imaginação e aguça a curiosidade. E, através da brincadeira, a criança aprende a socializar, desenvolve a motricidade, fortalece o raciocínio lógico e, acima de tudo, faz a criança ser criança. Há vários jogos pedagógicos que cumprem muito bem esse papel”, declara Helga Cezar.
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Texto: Carolina Vieira/Colaboradora – Edição: Victor Santos
Consultorias: Daniel Schachter, formado pela Santa Casa do Rio de Janeiro, membro da Academia Brasileira de Neurologia e neurologista do São Vicente de Paula (RJ); Helga Cezar, assessora pedagógica da Saraiva.