Sair para fazer alguma coisa e, no meio do caminho, simplesmente esquecer o que era é mais comum do que você imagina. De acordo com Fábio Roesler, neuropsicólogo da Clínica de Cefaleia e Neurologia Dr. Edgard Raffaeli, a memória é prejudicada com o avanço da idade, em especial a partir dos 60 anos. No entanto, diversas atitudes podem ser tomadas ao longo da vida para que ela se mantenha conservada por mais tempo.
6 dicas para ter uma boa memória
Observar o que precisa ser mudado ou apostar em certos comportamentos já é um ótimo começo para quem deseja manter a mente ligada:
– Foco e atenção: não queira armazenar todos os tipos de informações. Procure se concentrar no que é mais importante para você naquele momento. A memória está muito relacionada à importância que atribuímos a um fato ou não. Portanto, se ligar aos detalhes faz a diferença. Mas a principal dica é: invista na sua tranquilidade. Uma pessoa relaxada tende a lidar melhor com tudo.
– Lembranças ativadas: faça o exercício constante de pensar em como foi seu dia anterior. Procure se lembrar de tudo, desde o que comeu até com quem conversou por telefone.
– Organização: uma agenda não faz mal a ninguém e ainda mantém você ligado em todos os compromissos. Isso ajuda a ordenar as ações e, portanto, o pensamento.
– Emocional: não deixe passar um momento de estresse, crise ou tensão. Isso são coisas graves e que podem mudar completamente sua rotina.
– Saúde do corpo: dormir bem, comer e se exercitar corretamente são elementos decisivos na busca por melhor qualidade de vida.
– Florais: a terapeuta floral Marcia Rissato, do Instituto Bach do Brasil, explica que os florais tentam atuar na causa do problema, como a falta de memória causada por trauma, pânico ou simplesmente falta de foco. Aa indicação é que o indivíduo não deixe de procurar um profissional da área da saúde e não abandone o tratamento convencional, mas que o complemente.
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Texto: Carolina Firmino – Edição: Victor Santos
Consultorias: Fábio Roesler, psicólogo e neuropsicólogo da Clínica de Cefaleia e Neurologia “Dr Edgard Raffaeli”, com especialização em Neurofeedback pela INBIO (Instituto Nacional de Biofeedback); Marcia Rissato, terapeuta floral do Instituto Bach do Brasil.