O auxílio-acidente é um benefício previdenciário concedido pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a trabalhadores que sofrem acidentes no trabalho. Mas, para ter acesso ao benefício, ele precisa comprovar que o acidente resultou em sequelas que afetam sua capacidade de trabalho.
De acordo com Caroline Alves, head de planejamento da DS Beline, o auxílio-acidente é uma “compensação paga ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas permanentes que afetam sua capacidade de exercer suas atividades profissionais. Ele não impede que a pessoa trabalhe, mas busca minimizar as limitações causadas pela lesão, ajudando a cobrir despesas com tratamento e reabilitação.”
Mitos e verdades sobre o auxílio-acidente
Embora muitos trabalhadores tenham conhecimento sobre a existência do auxílio-acidente, muitas dúvidas ainda cercam esse benefício, como quem tem direito, como é calculado e como funciona na prática. Pensando nisso, a especialista da DS Beline esclareceu alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre o assunto. Veja abaixo:
1. O benefício é pago para qualquer tipo de sequela?
Verdade. O benefício é concedido a trabalhadores que ficam com sequelas permanentes que impactam sua capacidade de trabalho. Mesmo pequenas sequelas podem garantir o direito, desde que comprovada a redução da capacidade laboral.
2. O auxílio-acidente é vitalício?
Mito. O auxílio-acidente não é pago por toda a vida. Ele é concedido até o momento da aposentadoria do trabalhador. Ao se aposentar, o benefício é cessado.
3. É possível receber o benefício e continuar trabalhando?
Verdade. O auxílio-acidente pode ser acumulado com o salário de um novo emprego. O benefício funciona como uma compensação pelas limitações causadas pelo acidente, mas não impede que a pessoa continue trabalhando.
4. O auxílio-acidente é pago no mesmo valor do salário que o trabalhador recebia?
Mito. O valor do auxílio-acidente não corresponde ao salário integral. Ele é calculado como um percentual do salário de benefício, conforme as regras do INSS.
