O país não conta com sistema público de saúde, e em caso de problemas de saúde, o atendimento pode ser inacessível tanto financeiramente quanto pela barreira do idioma
Os Estados Unidos atraem milhares de brasileiros todos os anos, seja para morar ou para visitar o país, como fizeram mais de 1,3 milhão de turistas apenas em 2024. No entanto, muitos esquecem que lá não há sistema público de saúde, como nosso SUS, os médicos falam inglês e o atendimento pode ser inacessível tanto financeiramente quanto pela barreira do idioma. Quem aprende essa lição da pior forma nunca mais esquece.
Foi o caso do jornalista Diego Freire, que, ao viajar para lá em 2015 sem seguro viagem, desenvolveu uma grave alergia de pele, entretanto, recebeu um diagnóstico errado de sarna e gastou mais de R$ 1.500 em uma consulta que durou cinco minutos e medicamentos ineficazes.
“Viajar sem seguro saúde foi, certamente, o pior erro que cometi. Quando precisei de atendimento, o médico mal olhou para mim, além disso, me deu um diagnóstico errado em cinco minutos e me deixou sem opções. Paguei caro por um tratamento que não funcionou e passei a viagem inteira doente. Foi quando percebi que lá não tem SUS, e a gente só dá valor a isso quando precisa. Nunca mais repeti esse erro.”
Seguro saúde: um cuidado essencial!
A fim de evitar histórias como a de Diego, clínicas especializadas no atendimento a imigrantes e turistas brasileiros e seguros saúde se tornaram essenciais para quem viaja ou se muda para os EUA. A MedStation é um exemplo de empresa que recebe brasileiros em seus momentos de saúde fragilizada. A clínica garante atendimento em português, preços acessíveis e suporte contínuo para brasileiros que precisam de assistência médica no exterior. “O objetivo é garantir que brasileiros no mundo todo tenham acesso à saúde de qualidade, na sua própria língua, sem barreiras e por um preço justo”, afirma o médico Neymar Lima, fundador da MedStation.
Segundo o médico, também é importante que brasileiros viajantes nos EUA contratem um seguro saúde que cubra principalmente emergências e internações. São custos significativamente menores que os de uma consulta de pronto-socorro ou de uma internação hospitalar no país.
Dicas para garantir que sua saúde não se torne um problema
Se você está com sua viagem para os Estados Unidos planejada, é hora de pensar também na sua saúde e de sua Família.
Confira 5 dicas essenciais para garantir que sua saúde não se torne um problema – e que você não acabe pagando caro por imprevistos médicos.
1) Nunca viaje sem seguro saúde
Nos EUA, uma simples consulta médica pode custar entre US$ 200 e US$ 500, enquanto uma ida ao pronto-socorro pode ultrapassar US$ 1.500. Se for necessário internação, os valores podem chegar a US$ 20 mil por dia. O seguro saúde cobre emergências médicas e hospitalares, evitando gastos inesperados e garantindo atendimento adequado. O custo médio do seguro varia entre R$ 100 e R$ 300 por dia, dependendo da cobertura contratada – um investimento pequeno comparado aos riscos financeiros de precisar de assistência médica sem proteção.
2) Escolha um seguro com suporte em português
Caso precise de atendimento médico, é fundamental conseguir se comunicar sem barreiras. Muitas seguradoras oferecem atendimento 24h em português, auxiliando na marcação de consultas e encaminhamento para hospitais e clínicas credenciadas. Antes de contratar um seguro, verifique se há suporte no seu idioma e se ele cobre exames, emergências e internações.
3) Saiba onde buscar atendimento médico acessível
Para quem não tem seguro ou precisa de consultas rápidas e em conta, clínicas especializadas no atendimento a brasileiros são uma alternativa inteligente. A MedStation, por exemplo, oferece atendimento em português com preços acessíveis, a partir de US$ 100 por consulta, além de telemedicina para casos menos urgentes. A empresa conta com unidades físicas na Flórida e 78 clínicas on-line, permitindo que brasileiros sejam atendidos por médicos que falam sua língua e conhecem suas necessidades.
4) Tenha uma reserva financeira para emergências
Mesmo com seguro, nem sempre todos os custos estão cobertos – exames específicos, medicamentos e atendimentos fora da rede credenciada podem gerar despesas extras. Ter uma reserva financeira exclusiva para emergências médicas pode evitar transtornos. Além disso, se precisar pagar algum valor adiantado, muitas clínicas e hospitais exigem cartão de crédito internacional.
5) Carregue um kit de primeiros socorros e medicamentos básicos
Medicamentos que no Brasil são vendidos sem prescrição podem exigir receita médica nos EUA, o que pode dificultar a compra em farmácias. Antes da viagem, consulte seu médico e leve remédios básicos para febre, dor e alergias, além de um kit de primeiros socorros. Se precisar de um medicamento de uso contínuo, leve uma prescrição médica em inglês para facilitar a compra, caso precise repor.
