A criança tende a se sentir mais satisfeita quando conquista, por si mesma, o que quer! Confira 5 perguntas e respostas sobre comportamento infantil que vão ajudar você a entender melhor seus filhos!
1 – Como lidar com crianças mimadas?
Existe um equilíbrio entre uma criança ser muito amada e feliz ou dependente e confusa. Uma criança tende a se sentir muito mais satisfeita quando conquista, por si mesma, o que quer. Ao ser mimada, ela pode estar se tornando dependente. Conselho do psicólogo: “procure ensiná-la a fazer as coisas, em vez de fazê-las por ela. Caso ela não queira ou não consiga, incentive-a, mas não faça”, diz Mauro Godoy.
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2 – Aos 2 anos, a criança já fala tudo?
Qual o momento de se preocupar? Normalmente, há uma forte influência genética nesse sentido, por isso, vale a pena os pais pesquisarem, nas suas respectivas infâncias, com quantos anos eles aprenderam a falar e a andar. Conselho do psicólogo: “é comum os filhos repetirem esse tempo. Caso haja muita defasagem, procure um pediatra”.
3 – Como controlar uma criança sem limites e sem regras?
A diferença entre um indivíduo psicótico e um saudável é o controle. O psicótico não tem controle e, na maioria dos casos, os responsáveis por isso são os pais. Quando uma criança quer muito alguma coisa, mas não pode ter, a própria natureza se incumbe de resolver o problema, desenvolvendo controle. Conselho do psicólogo: “se os pais fazem tudo o que a criança quer, ela não tem a oportunidade de desenvolver os seus próprios mecanismos de sobrevivência”.
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4 – Como fazer para que as crianças larguem fraldas, chupetas e mamadeiras?
Uma ideia é negociar com elas, oferecendo algo mais saboroso ou interessante. Conselho do psicólogo: “no caso das fraldas, depende do controle do esfíncter (estrutura muscular da bexiga e do ânus), que acontece naturalmente, dependendo mais do aprendizado em se usar o banheiro”.
5 – Como devo tratar meu filho que está na adolescência?
A adolescência é a explosão de todos os sentimentos contidos durante a vida. Quando alguém adolesce, a tendência é de se tornar sensível, inseguro e tempestuoso. Conselho do psicólogo: “o ideal é haver o máximo de compreensão, além de oferecer carinho e segurança. Vale a pena não falar do passado e entender que não há mais uma criança em questão”.
Consultoria: Mauro Godoy, psicólogo clínico. Texto: Luciana Cáceres. Revisão: Jessica Mobílio
