Você sabia que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma das doenças que mais provoca mortes entre a população brasileira, e que o socorro imediato é fundamental e decisivo para o processo de recuperação? Isso porque a agilidade na assistência pode evitar sequelas graves que irão afetar diretamente a qualidade de vida do paciente.
Atente-se aos sinais!
De acordo com o neurologista Custódio Michailowsky, os sintomas mais comuns associados ao AVC são: dor de cabeça intensa, formigamento ou perda da força muscular em uma das metades do rosto ou do corpo, ausência súbita da visão, da audição, desmaio e também prejuízo na fala e na consciência. “É importante ressaltar que os sintomas dependem do vaso sanguíneo acometido que nutre as áreas encefálicas correspondentes. Geralmente o vaso sanguíneo comprometido provoca alterações do lado contrário do corpo, isto é, quando o encéfalo do lado esquerdo tem um derrame, as funções motoras e sensitivas do outro lado são afetadas”, explica o neurologista.
Prestando o socorro necessário
O primeiro passo ao perceber que uma pessoa está tendo um AVC é manter-se calmo para poder ajudá-la de maneira correta. Segundo o neurocirurgião Eduardo Barreto, o socorrista deve seguir as seguintes recomendações:
Não espere a dor passar!
Se você convive com alguém que sente dores frequentes de cabeça ou algum outro sintoma do AVC, procure atentá-la para o perigo que a situação oferece. Isso porque é comum esperar que o sintoma passe para procurar ajuda, porém a demora pode ser fatal para os casos de AVC. De acordo com o neurocirurgião, a dor de cabeça súbita e fora de padrão comum em pacientes que estão sofrendo um derrame deve demandar avaliação médica imediata, pois pode ser o aviso de hemorragia cerebral. “O diagnóstico tardio ou a demora na avaliação adequada pode retardar o melhor atendimento, e o sangramento pode aumentar com repercussões irreversíveis para o paciente”, completa o neurocirurgião.
Texto: Redação Alto Astral
Fotos: Shutterstock Images e iStock.com/Getty Images
LEIA MAIS
- Dia de combate: a doença é a principal causa de morte no Brasil
- Você sabe reconhecer os sintomas? Confira!
- 6 terapias alternativas que ajudam no tratamento