Apesar de atingir 10% da população, nem todos sabem o que deve ser feito durante uma crise de pânico. Saiba aqui como se acalmar e diminuir a ansiedade
Um medo incontrolável toma conta do corpo. Por alguns minutos – que mais parecem uma eternidade –, o coração acelera, as mãos e as pernas tremem, o corpo começa a suar intensamente e o simples ato de respirar se torna um sacrifício. Tudo isso decorrente de uma sensação de desespero aparentemente inexplicável. Essas são características de uma crise de pânico.
Se você já enfrentou alguns desses sintomas, saiba que não está sozinho. De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), 10% da população já apresentou ou pode apresentar crises de pânico. Já Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 2% e 4% da população mundial sofre com a síndrome do pânico, uma condição patológica que se caracteriza pelas constantes e inesperadas crises de medo absoluto. A maioria dessa parcela é composta por mulheres – elas têm o dobro de disposição ao transtorno em relação aos homens – e ocorre, principalmente, em pessoas de 20 a 35 anos.
Como agir durante uma crise de pânico?
Por se caracterizarem como uma sensação paralisante, as crises de pânico merecem atenção, principalmente para amenizar os sintomas. O importante, garantem os especialistas, é estar ciente de que está passando por uma crise e, a partir disso, tomar providências para a superação do problema. Se as crises se tornarem constantes, atrapalhando o convívio social e impedindo a realização de atividades essenciais à vida pessoal, o recomendado é procurar auxílio médico.
Respire. Segundo o psiquiatra João Jorge Cabral, "uma das técnicas indicadas é uma respiração longa, lenta e abdominal para oxigenar mais o cérebro e, assim, diminuir a ansiedade". Isso se refletirá num relaxamento corporal, que é o primeiro passo para diminuir os níveis de adrenalina – a substância estará espalhada por todo o corpo, como resposta natural do cérebro – e, consequentemente, amenizar a crise de pânico. FOTO: Reprodução
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Use o cérebro a seu favor. Apesar de involuntários, os pensamentos negativos são grandes combustíveis para as crises de pânico. É comum, durante o momento de desespero, repetir pensamentos trágicos, associados ao medo, o que só acentuará a sensação. Portanto, quebrar esse ciclo é essencial. Procure trocar as ideias negativas por mensagens mais alegres. FOTO: Shutterstock.com
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Distraia-se. É importante também tirar o foco da crise momentânea. Procure ter uma conversa tranquila – de preferência sobre assuntos que não têm a ver com a ansiedade – com alguém de confiança e que saiba da ocorrência da crise, pois assim ela poderá te auxiliar e acalmar. Além disso, escutar músicas suaves ajuda bastante nesse momento, assim como contar mentalmente até 100. Foto: iStock.com/Getty Images
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Procure um local agradável. É inegável a influência do ambiente no nosso bem estar, tanto positiva quanto negativamente. E as crises de pânico têm uma ligação muito estreita com a agorafobia, um tipo de transtorno de ansiedade. "É o medo de lugares, que foge ao seu controle, como quando estamos em uma multidão, túnel, avião, elevador", explica o psiquiatra João Jorge Cabral. Lugares de grande movimentação, por exemplo, podem desencadear uma crise, assim como um local apertado ou com pouca ventilação. Por isso, é importante procurar um ambiente agradável, espaçoso e arejado assim que perceber os primeiros sinais da manifestação da crise. FOTO: Divulgação
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