Há ferramentas para controlar e utilizar a empatia como aliada. A psicóloga Dina Azrak cita que, durante as consultas, desenvolve-se “um treino de comunicação, em que se substituem algumas falas não empáticas por um jeito de falar mais sensível”. A seguir, a psicóloga lista algumas atitudes a serem tomadas para aprender a se colocar no lugar do outro e, principalmente, treinar seu cérebro para ser mais empático.
4 passos para desenvolver a empatia
1º PASSO:
“Ouvir. Atente-se ao que a pessoa tem a dizer sem julgamentos”;
2º PASSO:
“Fazer algumas exclamações e entrar no canal da curiosidade saudável. Alguns exemplos são: ‘Me conta mais. Como foi?’, sempre respeitando o tempo alheio”;
3º PASSO:
“Falar o nome dos sentimentos. ‘Você ficou muito triste? Muito decepcionada?’. Colocar em palavras, verbalizar o que o outro possa estar sentindo para que o indivíduo comente espontaneamente sobre o ocorrido”;
4º PASSO:
“Entrar no mundo da fantasia, das hipóteses. ‘Você queria tanto que isso fosse diferente, né?’. Dialogar, conversar. Existe uma palavra mágica chamada vontade. Não dar conselhos precipitados, imediatos, mas servir de apoio para a pessoa”.
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Texto: Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultoria: Dina Azrak, psicóloga do Instituto Como Falar, em São Paulo (SP).