Compartilhar grandes acontecimentos com outra pessoa vai muito além da amizade. Na verdade, essa questão requer uma maior compreensão entre os dois lados e tem um nome e uma explicação: “Empatia é a capacidade de a pessoa se colocar no lugar do outro, sentir o que o outro sente, pensar o que o outro pensa, entender como ele está se comportando frente a uma situação. Para poder, realmente, ser empático, é preciso sair do canal do julgamento e entrar no canal de sintonia com a outra pessoa, procurando compreendê-la”, explica a psicóloga Dina Azrak.
Detalhando o conceito de empatia
Conforme já citado, a empatia se caracteriza pela capacidade de se colocar no lugar do outro. Essa é uma definição básica para uma habilidade que, na verdade, é um pouco mais complexa do que muitos imaginam. “A empatia pode atingir níveis muito profundos. As nossas palavras devem ser acompanhadas de sentimentos genuínos, de bem-querer. Não adianta só uma palavrinha ou outra, porque, nesse caso, existe uma tentativa de formar um vínculo com essa pessoa. A empatia requer que a gente perceba o outro”, ressalta Dina.
A especialista aponta que o contato presencial é ideal para colocar em prática essa ação. Isso se dá pelo fato de a proximidade possibilitar mais ferramentas e alternativas para compreender a pessoa do que, por exemplo, uma conversa por mensagens de texto ou pelas redes sociais.
Contudo, nada impede que a troca de experiências ocorra por diferentes formas. “Empatia é um estado emocional de identificações e acolhimento ao outro. Isso pode acontecer em vários momentos da vida, em ambientes distintos e por pessoas diferentes. Relações em que o afeto é mais intenso tendem a ser mais empáticas, mas há a possibilidade de ocorrer, por exemplo, no ambiente de trabalho”, frisa o psicólogo Bruno Rosostolato.
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Texto: Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Andrea Gorenstein, psicóloga clínica; Breno Rosostolato, psicólogo; Dina Azrak, psicóloga do Instituto Como Falar, em São Paulo (SP).