Nosso corpo precisa de alimentos para exercer diversas funções vitais, porém nem tudo o que comemos é aproveitado. Além disso, toxinas e substâncias absorvidas no dia a dia – seja por conta da poluição ou até mesmo o uso de cosméticos – também podem não servir para o organismo, que as coleta e elimina em forma de urina ou fezes. Quando não são expelidas com regularidade, tornam o corpo intoxicado e via de entrada para inúmeras doenças.
Problema fisiológico
Sedentarismo, obesidade e má alimentação são fatores que podem tanto agravar a constipação, quanto desencadeá-la. Nas mulheres, os hormônios sexuais femininos são capazes de piorar a situação, uma vez que relaxam a musculatura lisa do intestino grosso e influenciam os movimentos intestinais, deixando-os mais lentos.
Problema psicológico
Outro fator relevante é a inibição por causas sociais, como mudança de casa, viagem, fuso horário e etc. “O grande problema neste caso é não respeitar o horário correto de evacuar, que é logo após alguma das refeições, quando o alimento cai no estômago e começa o movimento de todas as alças intestinais. Esse é o reflexo de evacuação”, aponta Eduardo André, doutor em Gastroenterologia.
Durante a gestação
Esse sintoma é comum na gravidez e costuma ocorrer nos três primeiros trimestres de gestação em 11% a 38% das mulheres. “Vários fatores podem colaborar com a constipação durante a gravidez, como a redução da motilidade do intestino delgado, o aumento da absorção de água e, também, a suplementação com ferro neste período, bem como o próprio volume abdominal, que pode comprimir as alças intestinais”, conta Eduardo.
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Consultoria Eduardo André, doutor em Gastroenterologia