A toxina botulínica, popularmente chamada de “botox”, não tem sido mais apenas usada por pessoas de mais idade que querem diminuir as rugas e marcas de expressão. Muitos jovens têm aderido a ele antes mesmo de essas coisas aparecerem, justamente como uma forma de prevenção, para que surjam menos linhas de expressão e mais fracas.
“Ao inibir temporariamente a contração muscular nessas áreas, o tratamento previne que pequenas linhas de expressão se transformem em rugas permanentes, preservando uma aparência mais jovial e descansada”, afirma a dermatologista Laís Rios.
Porém, há riscos de realizar o botox preventivo? E, caso vá fazer, qual o momento correto? Descubra a seguir:
Riscos
Na maioria das vezes, se todo o processo ocorrer corretamente, o botox preventivo pode não ter nenhuma grande consequência indesejada. Contudo, é muito comum haver profissionais pouco qualificados que administram mal a substância. E, por isso, fazem com que ocorra o congelamento das expressões faciais ou uma aparência muito exagerada.
Esses efeitos podem ser graves, então é muito importante buscar um profissional realmente de qualidade e seguir as suas indicações. Além disso, há casos de pacientes com resistência ao botox, porém eles são bastante raros.
Momento correto para começar o tratamento
Mas, afinal, é possível saber a hora certa para o botox preventivo? Laís afirma que isso é algo muito individual. “Vai depender de cada pessoa, mas algumas linhas finas que aparecem especialmente na testa, ao redor dos olhos e entre as sobrancelhas, podem indicar que está na hora de iniciar o tratamento”, diz.
Por outro lado, é de extrema importância ter o acompanhamento de um profissional. Isso porque iniciar o tratamento estético muito cedo pode resultar em falta de necessidade real do procedimento, aumentando o risco de resistência à toxina botulínica ou alterações indesejadas na expressão facial.
“O botox preventivo deve ser uma estratégia de autocuidado, respeitando as características e o ritmo de cada pessoa. Com o acompanhamento correto, é possível alcançar resultados naturais e duradouros, sem comprometer a expressão facial”, diz Laís.
Assim, é preciso sempre levar em conta o caso de cada pessoa. Porém, no geral, a idade mais recomendada para fazer o tratamento é entre 25 e 30 anos.
