Praticamente toda mulher que possui prótese de silicone já teve ou tem dúvidas sobre quando trocá-la. Isso porque, apesar de, no passado, os médicos terem recomendado a troca a cada 10 anos, isso não é mais necessariamente a norma, então as informações diferentes acabam confundindo muitas pessoas.
“Desde que esteja tudo bem, elas não precisam mais de substituição a cada 10 anos, como era a sugestão no passado. Hoje em dia, além dos avanços, os materiais também passaram a ter maior resistência, maior revestimento de silicone e gel mais coeso, o que minimiza riscos de vazamento e reduz a necessidade de trocas”, explica Luiza Hassan, especialista em cirurgia estética e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Mas, então, em que situações é necessário trocar a prótese de silicone? Descubra a seguir:
Quando trocar a prótese de silicone?
Hoje em dia, a troca se faz necessária em alguns casos específicos.
“A contratura capsular é um dos problemas mais comuns que podem exigir a troca. Trata-se de um tecido fibroso cicatricial que se forma ao redor da prótese e se torna rígido, comprimindo a prótese e causando desconforto ou aparência indesejável nas mamas”, diz a especialista. Ademais, caso haja a ruptura a prótese, também deve haver a troca.
Além dos aspectos médicos, fatores estéticos também podem motivar a substituição dos implantes: “Com o passar do tempo, a forma das mamas pode mudar devido ao envelhecimento, à gravidez, à perda da elasticidade da pele, a mudanças de peso ou, simplesmente, devido à lei da gravidade. Isso pode levar à insatisfação com a aparência das mamas, fazendo com que a paciente considere uma nova cirurgia para melhorar o resultado estético”, detalha.
Sobre tamanho, Luiza explica que tem sido cada vez mais comum o desejo por implantes menores, mais leves e com resultados mais naturais. “As mulheres podem optar por substituir as próteses e alterar volume, projeção, formato ou até trocar o plano, conforme a necessidade do caso”, comenta.
Por fim, a profissional deixa claro que, em todos esses casos, alguns cuidados são necessários.
“Cada situação é única e dependerá das condições da mama e alterações encontradas. Mas evitar esforços, uso do sutiã cirúrgico, cuidados com as cicatrizes e seguir orientações médicas específicas de acordo com cada caso são importantes para uma boa evolução, durabilidade e satisfação com o novo resultado”, conclui.
