Com 2024 quase acabando, começam a surgir novas tendências de procedimentos estéticos para 2025. Com a popularização das intervenções minimamente invasivas, o avanço das inovações tecnológicas e o medo dos exageros, o novo ano promete uma nova onda de transformações, cada vez mais suaves.
A dentista Karen Gomes, especialista em “gerenciamento do envelhecimento” e rinomodelação, comenta que além de acreditar que a medicina regenerativa vai vir com tudo. Ela também confia que alguns procedimentos vão se manter em alta, tais como a rinomodelação, blefaroplastia, liplifting e platismoplastia.
Abaixo, a especialista conta o que esperar do campo da beleza no próximo ano. Confira:
Rinomodelação em alta
Segundo a profissional, a rinomodelação segue com tudo. O procedimento deve se manter entre um dos cinco mais realizados no país. “Só vai crescer cada vez mais, por ser uma técnica de recuperação mais rápida comparado a rinoplastia, e porque cada vez mais as pessoas buscam se olhar, se cuidar e resolver o que as incomodou durante anos”, comenta.
Associação de procedimentos
Com tantas opções de procedimentos estéticos, Karen acredita que haverá um crescimento na associação entre os procedimentos, não isolado ou a queda brusca na procura de algum deles. “Harmonização e tratamento de pele com a medicina regenerativa é um exemplo. Não adianta ‘harmonizar’ e a pele estar ‘destruída’”, orienta ela.
Desarmonização facial
Por falar em harmonização facial, o procedimento já foi o queridinho da estética. Mas, observa-se a crescente atual da “desarmonização facial”, como foi o caso de famosos como Gracyanne Barbosa, Eliezer e GKay, por exemplo. Karen acredita que essa tendência se associe ao grande impacto de distorção de imagem que a harmonização causou, já que houve o boom dos procedimentos com exagero.
No entanto, ela explica que é simples reverter o procedimento e não há riscos. Para realizar com segurança, deve-se fazer um teste de alergia, para saber se o paciente tem intolerância à enzima que será utilizada. Depois, injeta-se a enzima que degrada o ácido hialurônico. Já nos casos de preenchimentos com PMMA, a médica conta que não existe outra forma de remover o PMMA se não por meio de cirurgia.
“Se for em face, necessita de enxerto para reparar o dano que causado, pois o PMMA acaba se misturando com a estrutura e se tornando plástico”, explica. Caso o paciente opte por refazer os procedimentos depois, Karen assegura que não há contra indicação para fazer o procedimento caso o paciente opte por algo mais natural.