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Veja como evitar que crianças tenham crises respiratórias na volta às aulas
Veja como evitar que crianças tenham crises respiratórias na volta às aulas - Shutterstock

Saúde

Volta às aulas sem espirros: proteja as crianças de rinites e asma

Especialista explica medidas que devem ser tomadas para que as crianças fiquem protegidas de doenças e crises respiratórias na escola

Infelizmente, muitas vezes o início do ano letivo acaba trazendo um problema para diversas crianças, e não é apenas o desafio da adaptação acadêmica. Isso porque quem sofre de rinite alérgica ou asma, o retorno ao ambiente escolar pode ser um gatilho para crises respiratórias.

Isso ocorre por diversos fatores, como mochilas e materiais escolares acumulando poeira, salas de aula climatizadas inadequadamente e até a maior circulação de vírus respiratórios entre as crianças e adolescentes. Por isso, é importante tomar algumas medidas (e cobrar algumas outras da escola) para evitar que as crianças tenham crises respiratórias, especialmente no caso dos pequenos que já sofrem com alguma doença relacionada a isso.

A seguir, veja as dicas do Dr. Mauro Gomes, médico pneumologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de S. Paulo e consultor da farmacêutica Glenmark, para evitar as crises respiratórias em crianças na volta às aulas:

Materiais bem-higienizados

É importante higienizar mochilas, cadernos e livros antes do uso. Isso porque eles costumam estar armazenados há um tempo e, às vezes, em algum local empoeirado. Por isso, podem acumular ácaro e desencadear alergias.

“Antes do início das aulas, é essencial limpar as mochilas e verificar se os materiais escolares estão livres de poeira. Isso ajuda a reduzir os riscos de irritação nas vias aéreas e melhora o conforto respiratório dos estudantes”, explica o Dr. Mauro.

Ambiente escolar adequado

O ambiente escolar em si pode apresentar desafios. Salas de aula com ar-condicionado, por exemplo, precisam de manutenção constante. Quando malconservados, os sistemas de climatização podem acumular fungos e bactérias, que são prejudiciais para crianças e adolescentes com condições respiratórias sensíveis.

Já os ventiladores, comuns em muitas escolas, também requerem atenção, pois podem espalhar partículas de poeira pelo ambiente. “A limpeza regular do ar-condicionado e a higiene do espaço escolar são fundamentais para criar um ambiente saudável. Isso é especialmente importante no caso de alunos alérgicos ou asmáticos, que são mais frágeis a esses fatores”, reforça o médico.

Uniformes e roupas

Assim como a mochila ou os cadernos, os uniformes costumam ficar guardados em locais empoeirados, como o fundo do armário, por meses. Assim, antes de usar, é importante lavar essas peças para eliminar poeira e mofo acumulados, preferencialmente utilizando produtos que não causem irritação na pele.

Comunicação entre pais e a escola

O especialista também destaca a importância de um planejamento cuidadoso, que envolva não apenas os pais, mas também os professores e a equipe escolar. Estar atento aos sinais de desconforto respiratório nos primeiros dias de aula e comunicar qualquer necessidade especial à escola pode ajudar a prevenir problemas maiores.

“Um ambiente escolar saudável depende de uma abordagem integrada, que considere tanto a manutenção dos espaços físicos quanto o diálogo aberto entre pais, alunos e educadores”, ressalta o médico.

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