Connect with us

O que você está procurando?

Facebook Twitter Instagram Youtube pinterest
Alto Astral
Silencioso e de difícil diagnóstico, câncer de ovário é grave e pode ser letal; confira os fatores de risco e saiba como se prevenir
Câncer de ovário é um tipo de câncer letal - Foto: Shutterstock

Saúde

Câncer de ovário: conheça os sintomas e tratamento

Silencioso e de difícil diagnóstico, câncer de ovário é grave e pode ser letal; confira os fatores de risco e saiba como se prevenir

O câncer de ovário não é um câncer muito comum, mas difícil de ser diagnosticado. Para este ano são esperados cerca de 7.300 novos casos de câncer de ovário no Brasil, enquanto o câncer de mama espera-se cerca de 73 mil novos casos.

A doença também é altamente letal. O percentual de pessoas que morrem pelo câncer de ovário é de 60% a 70%, o que equivale a cerca de 2/3 dos pacientes que receberam diagnóstico positivo para a condição. 

Segundo o médico oncologista e mastologista Prof. Dr. Wesley Pereira Andrade, “cerca de 80% das pacientes com a doença são diagnosticadas na sua fase localmente avançada, onde o câncer já saiu do ovário e já soltou células contaminando o peritônio, que é uma membrana que reveste o intestino e os órgãos abdominais”. Alguns dos principais fatores de risco para essa doença são:

  • Idade acima dos 50 ou 60 anos de idade;
  • Histórico familiar;
  • Mutações genéticas, principalmente a mutação do gene de BRCA, ou BRCA2, que são genes protetores contra o câncer de ovário e o câncer de mama. 

“Quem nasce com esse gene mutante nasceu sem um anjo da guarda que protegeria contra o risco de desenvolver essa doença. Outros fatores de risco são obesidade, não ter utilizado anticoncepcional, que protege contra o risco da doença, bem como outras causas”, adverte o médico.

Sintomas da condição

Os sintomas do câncer de ovário podem ser vagos e inespecíficos, o que torna o diagnóstico muito difícil na sua fase precoce. Alguns sintomas que, em geral, só vão estar presentes na sua fase mais avançada. Entre eles, estão:

  • Dor;
  • Desconforto abdominal persistente;
  • Inchaço;
  • distensão abdominal;
  • Sensação de plenitude pós-prandial (come um pouco e tem impressão que comeu bastante).

Além disso, podem ocorrer enjoos, vômitos, alteração do hábito intestinal, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal e aumento do volume abdominal às custas de um líquido chamado ascite. Pode ter também perda de peso nas fases mais avançadas da doença. 

Diagnóstico e tratamento

Os principais exames para tentar investigar essas queixas consistem no ultrassom transvaginal associado à dosagem de um marcador sanguíneo chamado CA125. Ocasionalmente pode-se fazer uma ressonância magnética do abdome. 

Para aqueles pacientes que têm sintomas persistentes que os exames não foram conclusivos, ocasionalmente é preciso uma atitude cirúrgica por meio de uma videolaparoscopia na perspectiva de avaliar dentro da cavidade abdominal através de uma câmera. 

Uma vez feito o diagnóstico através de uma biópsia dessas alterações, é fundamental fazer o estadiamento da doença que consiste em entender se é uma doença localizada, uma doença avançada ou uma doença metastática.

O próximo passo será então o tratamento que consiste na associação de quimioterapia com cirurgia. “Como a maioria das pacientes são diagnosticadas na fase avançada da doença, começamos o tratamento com a cirurgia antes da cirurgia, o que chamamos de quimioterapia nervo adjuvante ou citorredutora, na perspectiva de reduzir o volume tumoral e permitir uma cirurgia menos mórbida sobre o prognóstico e chance de cura”, comenta o cirurgião.

De acordo com o médico, as chances de cura no câncer de ovário são da ordem de 30 a 40%. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico diante de sintomas abdominais e/ou ginecológicos persistentes. “Este profissional deve estar preparado para investigar essas queixas que, muitas vezes, são inespecíficas. Além disso, as pacientes devem manter uma rotina de acompanhamento até o esclarecimento da queixa ou um diagnóstico assertivo”, conclui Dr. Wesley. 

Mais notícias como essa

Comportamento

No período conhecido como puerpério, uma mãe pode precisar de ajudas da sua rede de apoio de diversas formas diferentes

Beleza

Dermatologista orienta sobre cuidados para proteger a pele no Rock in Rio, que devem ser ainda maiores nesse ano com o clima instável

Beleza

Conheça as melhores práticas para os cuidados com o cabelo na primavera e deixe seus fios fortes, hidratados e protegidos

Casa & Decor

Medidas como planejar tudo desde o começo e pensar cada custo são muito importantes para não ter problemas com o orçamento