Saúde

Reposição hormonal ou modulação hormonal feminina? Entenda diferenças

Muitas pessoas confundem reposição com modulação hormonal, contudo elas não são a mesma coisa; descubra diferenças e riscos

A reposição hormonal ajuda a aliviar os sintomas da menopausa - Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, muitas mulheres têm feito tratamentos hormonais com foco em bem-estar, longevidade e estética. Contudo, ainda há quem se confunda com alguns termos relacionados a esse universo, pensando que reposição hormonal e modulação hormonal feminina são a mesma coisa, por exemplo, e isso pode trazer diversos riscos e decisões não tão seguras.

Para te ajudar a não passar por isso, a Dra. Bibiana Prada de Camargo, endocrinologista formada na Unesp com título de especialista e mestrado na área de endocrinologia, explica a seguir esses dois conceitos, suas diferenças e riscos.

Veja:

O que é reposição hormonal e quando ela é indicada

Primeiramente, a reposição hormonal é quando uma pessoa repões um hormônio que está em falta no organismo, com o objetivo de alcançar uma taxa sanguínea normal desse hormônio. É indicada quando há uma deficiência comprovada, sempre com acompanhamento médico.

Há diversos benefícios dessa reposição, quando ela é necessária, inclusive que ela pode ser feita durante a menopausa. “Deve-se iniciá-la ainda na fase pré-menopausa — o climatério — e pode se estender indefinidamente, com o uso de estrogênio e progesterona. Cada caso é único, por isso o endocrinologista sempre reavalia a necessidade do tratamento”, explica a Dra. Bibiana.

Há várias vantagens em repor estrogênio e progesterona na menopausa: melhora da libido, diminuição dos casos de demência, proteção cardiovascular, proteção óssea e prevenção da osteoporose.

E a modulação hormonal?

Já a modulação hormonal, que é um termo inventado, envolve o uso de hormônios sem haver uma necessidade real. Ou seja, sem deficiência hormonal, com o intuito de ganho estético. Nesses casos, os níveis hormonais ficam acima do que é saudável para o indivíduo.

E, de acordo com a médica, isso não é seguro. “Além disso, há estudos mostrando malefícios, como infarto, derrame, insuficiência hepática e renal, sem contar o surgimento de cânceres. Infelizmente, no Brasil, como há uma cultura voltada para o corpo bem definido, existe um abuso dessas substâncias, com efeitos prejudiciais a médio e longo prazo”, explica.

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