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A incontinência urinária feminina é muito comum e merece atenção
A incontinência urinária feminina é muito comum e merece atenção - Shutterstock

Saúde

Incontinência urinária feminina: tipos, tratamento e como prevenir

Urologista explica tudo o que você precisa saber sobre doença que afeta mais de 70% das mulheres em todo o mundo

A incontinência urinária feminina (IUF) é uma condição comum entre as mulheres, afetando mais de 70% delas no mundo em algum momento da vida, segundo estudo recente da Sociedade Brasileira de Urologia. A doença consiste na perda involuntária de urina e acaba afetando também a vida social e até a autoestima.

De acordo com Dr. Fábio Tanno, que é urologista da Prime Care Medical Complex, o problema é bem mais comum na fase da menopausa. Outras questões que tornam uma mulher mais propensa a desenvolver a IUF são: queda do tônus muscular da região pélvica, obesidade, gestação prévia e problemas neurológicos.

Por isso, existem quatro tipos diferentes de incontinência urinária feminina:

  • Incontinência urinária de esforço: a perda involuntária acontece quando a mulher faz alguma atividade com esforço físico (pulo, corrida ou musculação). “Pode acontecer até quando ela tosse ou espirra”, diz o Dr. Fábio. A principal causa é a queda no tônus muscular da região pélvica e da uretra
  • Incontinência urinária de urgência: ocorre a perda quando a mulher tem vontade de urinar e não consegue segurar, causada por contração involuntária da bexiga
  • Incontinência urinária mista: é a junção dos tipos anteriores, na qual a mulher perde urina das duas maneiras
  • Incontinência urinária por transbordamento: quando há diminuição da sensibilidade da bexiga (a mulher não sente que está cheia) e ela simplesmente “transborda”

A doença é considerada mais comum nas mulheres por conta de duas falhas naturais no assoalho pélvico, o hiato vaginal e o hiato retal.

Diagnóstico e tratamento

A melhor forma de identificar o problema é juntando as evidências da conversa entre o médico e a paciente e dos exames físicos. “Existem outros exames que podem ajudar neste diagnóstico. O estudo urodinâmico, cistoscopia, ultrassonografia das vias urinárias e exames de urina, etc.”, revela o médico, que é membro especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia.

Para tratar a incontinência urinária feminina, não basta entender que ela está ali: é preciso descobrir o que causou a IUF, pois a melhor tática depende disso. “No geral costuma-se recomendar fisioterapia pélvica, medicamentos para controle de contrações da bexiga (vesicais) e até cirurgia (nos casos em que se quer melhorar o tônus da uretra) como principais tratamentos”, diz o urologista.

Como prevenir?

O ideal é controlar o peso, ter um acompanhamento médico — principalmente durante a menopausa — e fazer atividades físicas regulares. Nesse sentido, para saber mais sobre a condição e obter ajuda profissional, a especialidade médica sugerida é o urologista ou ginecologista.

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