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Figurando no Brasil como o sétimo câncer mais letal, doença é difícil de ser diagnosticada precocemente
Edu Guedes passa por cirurgia devido a câncer no pâncreas - Foto: Shutterstock / Reprodução / Instagram / @eduguedesoficial

Saúde

Câncer no pâncreas: entenda a condição do apresentador Edu Guedes

Figurando no Brasil como o sétimo câncer mais letal, doença é difícil de ser diagnosticada precocemente

No sábado (05), o apresentador Edu Guedes passou por uma cirurgia para retirada de câncer no pâncreas. O apresentador recebeu o diagnóstico de tumor no órgão após uma crise renal. Por ser uma doença de difícil detecção e comportamento agressivo, o câncer de pâncreas figura entre os cânceres mais letais no Brasil, ocupando a sétima posição, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

“O câncer de pâncreas é um tipo de neoplasia que acontece, como o próprio nome diz, no pâncreas, quando há uma replicação celular desordenada, gerando um tumor que pode se disseminar, se espalhar pelo corpo, o que é chamado de metástase”, detalha Ramon Andrade de Mello, médico oncologista do Centro Médico Paulista High Clinic Brazil e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

Fatores de risco e sintomas

Segundo o especialista, os principais fatores de risco para o câncer de pâncreas são obesidade, tabagismo e, muitas vezes, aqueles pacientes que têm pancreatite crônica. “É uma doença difícil de ser diagnosticada na fase precoce, por isso, o rastreio regular é fundamental, principalmente para pacientes com fatores de risco”, diz o médico. Mas, quando surgem, os sintomas mais comuns apresentados pelos pacientes são dor abdominal, perda de peso, amarelidão na pele e nos olhos e vômitos. “Todos esses sinais podem sugerir a presença de um câncer de pâncreas”, ressalta.

Diagnóstico do câncer

De acordo com Ramon, o diagnóstico geralmente acontece a partir de uma tomografia que aponta a presença de uma massa no pâncreas que tem uma sugestão de malignidade.

“Eventualmente, em alguns serviços, temos disponível também a ressonância magnética, que consegue visualizar melhor as estruturas dessa região”, acrescenta. “Mas o diagnóstico se confirma mesmo por meio da biópsia feita através de uma exame chamado CPRE, ou colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), que combina endoscopia e radiografia”, pontua o oncologista.

Tratamento da doença

Uma vez diagnosticada a doença, o médico poderá recomendar o tratamento mais adequado para cada caso. “A partir dos exames, o profissional poderá definir se trata-se de uma doença operável ou não”, explica Ramon. Caso se decida pela operação, o paciente pode passar por uma quimioterapia antes da cirurgia. Porém, se a doença já estiver avançada, o oncologista explica que o procedimento ocorre isoladamente.

Apesar disso, o câncer de pâncreas é uma doença com prognóstico ruim, na maioria dos casos. “Especialmente na doença metastática, a sobrevida é curta”, conta Ramon. Segundo ele, dependendo do tipo de tratamento realizado, ela pode variar, em média, de 6 a 11 meses. “Mas, caso seja operável, o câncer de pâncreas apresenta um diagnóstico melhor”, finaliza o oncologista.

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