Muitos estados brasileiros estão passando por uma onda de frio no momento, com temperaturas bem mais baixas do que nos meses anteriores. Com isso, as pessoas tomam certas medidas para se proteger, como usar roupas que esquentam e cobertores na hora de dormir. Mas e os cães, como ficam?
Esses animais também sofrem com as temperaturas baixas. Por isso, é preciso ter também certos cuidados com os cães no período de frio, para que eles fiquem protegidos e o seu bem-estar se mantenha.
A sensibilidade ao frio pode variar bastante conforme raça, idade, porte e tipo de pelagem. Raças como Chihuahua, Pinscher, Greyhound e Dachshund, tendem a ser mais sensíveis ao frio. Já raças como Husky Siberiano, Samoieda e São Bernardo, que possuem pelagem densa, costumam tolerar melhor o frio.
Contudo, independentemente da raça. A médica veterinária e coordenadora de qualidade e processos técnicos do Grupo Petz, Camila Canno Garcia, recomenda ficar de olho em sinais nos pets de que o frio possa estar incomodando. É o caso de tremores, encolhimento, sono prolongado, busca por locais aquecidos e orelhas ou patas frias.
A seguir, veja quais cuidados você deve ter com os cães no frio:
Medidas para cuidar dos pets no frio
A primeira coisa a fazer é manter o cachorro em casa nos dias mais frios, evitando correntes de ar, principalmente se ele tiver pelos curtos. “Investir em roupas apropriadas para pets também pode ser uma alternativa interessante, além de utilizar mantas na cama do pet, proporcionando um local de descanso quentinho”, explica a especialista.
Caso o pet durma fora de casa, a veterinária recomenda que o responsável providencie uma casinha confortável e a posicione em um local protegido do vento e da chuva. Colchões e cobertores podem ser adicionados no local para ajudar no aquecimento e vale ter atenção redobrada para cães filhotes e idosos, que são mais sensíveis ao frio.
Saúde e bem-estar em primeiro lugar
Além do desconforto térmico, o frio intenso pode prejudicar o sistema imunológico dos pets, favorecendo quadros como gripes, resfriados e até pneumonia. Por isso, Camila reforça a importância de manter o calendário de vacinação em dia e realizar check-ups periódicos com o médico-veterinário.
Outro ponto de atenção durante o inverno é a hidratação. “Com o frio, muitos pets tendem a beber menos água, o que pode levar à desidratação e facilitar o surgimento de problemas renais e urinários. Garantir fácil acesso à água fresca e protegida do frio é essencial”, afirma.
Por fim, a veterinária destaca que o frio pode agravar condições crônicas como artroses, doenças respiratórias e cardíacas. Para pets com histórico dessas doenças, o acompanhamento veterinário é imprescindível, possibilitando o ajuste do tratamento conforme necessário.
