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Saiba mais sobre o câncer colorretal
Saiba mais sobre o câncer colorretal - Shutterstock

Saúde

Câncer colorretal é um dos mais frequentes no Brasil; entenda a doença

Apesar de ser uma doença difícil, o câncer colorretal tem chances de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente

Depois dos tumores de pele não melanoma, o câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais frequente no Brasil. E, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão é que mais de 45 mil novos casos sejam registrados anualmente no país até 2025.

O câncer colorretal é uma doença maligna do aparelho digestivo que acomete o intestino grosso. Porém, esse termo refere-se ao agrupamento de dois tipos de neoplasias do intestino grosso: o câncer de cólon e o câncer de reto.

“Quando esse tumor está localizado em até 10 centímetros da margem anal, dizemos que é um câncer de reto. Já entre 10 a 12 centímetros dessa margem, é a transição sigmoide. E, acima de 12 centímetros, um câncer de cólon”, detalha o médico oncologista Dr. Ramon Andrade de Mello, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Pós-Doutor clínico no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e pesquisador honorário da Universidade de Oxford (Inglaterra).

É muito importante saber mais sobre a doença, até mesmo para conseguir um diagnóstico mais rápido e melhores chances de tratamento. A seguir, conheça os fatores de risco formas de diagnóstico e tratamentos do câncer colorretal:

Fatores de risco e diagnóstico

Segundo o especialista, os principais fatores de risco das neoplasias colorretais são obesidade, consumo de alimentos processados e um estilo de vida sedentário.

“A idade também é um fator de risco importante, sendo que há uma maior suscetibilidade para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia após os 50 anos”, destaca o oncologista, que ressalta a importância da realização anual de exames para o rastreio da doença.

Sobre o diagnóstico, um dos principais métodos para o rastreamento das neoplasias colorretais é o exame chamado de pesquisa de sangue oculto nas fezes. “Ele deve ocorrer anualmente e, dependendo do resultado, o médico poderá indicar uma investigação mais aprofundada, com exames como retossigmoidoscopia ou mesmo a colonoscopia total”, diz o Dr. Ramon, que acrescenta que em alguns casos.

Pacientes com histórico familiar de doenças genéticas associadas às neoplasias do intestino, pode haver indicação direta para realização da colonoscopia sem precisar realizar o teste de sangue oculto nas fezes.

Tratamento

Uma vez diagnosticado, o tratamento dependerá do tipo específico do câncer e do grau de acometimento. “O tratamento do câncer de reto pode envolver radioterapia, quimioterapia e cirurgia. Normalmente, iniciamos com quimioterapia, cuja resposta o médica acompanha com exames de imagem, como a ressonância. Em seguida, podemos indicar um protocolo de radioterapia e, posteriormente, a cirurgia. Quando realizada após esse tratamento, a cirurgia tem menor risco de complicações e maiores chances de sucesso”, diz o Dr. Ramon.

Já o tratamento do câncer de cólon, segundo ele, geralmente começa com a cirurgia. E depois, dependendo do resultado anatomopatológico, ou seja, da avaliação da peça da biópsia cirúrgica, o médico avalia a indicação ou não de quimioterapia complementar.

Já na doença avançada metastática, tanto o câncer de cólon quanto o de reto têm uma modalidade de tratamento muito semelhante. “Normalmente, o tratamento é por terapia sistêmica anti-neoplásica, que inclui quimioterapia, terapias-alvo e também a imunoterapia em alguns casos selecionados”, diz o oncologista, que explica que a escolha dependerá se a doença metastática é ressecável ou irressecável.

O câncer colorretal é uma doença bem complexa, mas que atualmente já tem diretrizes importantes que permitem o tratamento com bons resultados, de acordo com o profissional.

O Dr. Ramon Andrade de Mello explica que, na fase inicial, o tratamento do câncer colorretal pode levar algum tempo para ser completado. Isso porque ele pode envolver uma combinação de protocolos, demorando geralmente entre quatro e seis meses. “Já na doença avançada, o tratamento pode levar mais de cinco anos, dependendo de cada paciente”, ressalta o especialista.

Vale lembrar que os estágios mais precoces da doença têm mais chance de cura, então é essencial fazer os exames sempre que necessário.

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