Uma pesquisa realizada pela Universidade de Adelaide, na Austrália, confirmou que mulheres que consomem, antes de engravidar, batata frita, biscoitos e outros alimentos ricos em gordura saturada são 50% mais propensas a ter bebês nascidos por parto prematuro, enquanto mulheres que comem alimentos naturais como carnes magras, peixes, frutas, legumes e grãos integrais estão mais protegidas.
O nascimento prematuro é a principal causa de doença e morte infantil e é necessário tomar todo cuidado para evitar esse quadro.
Parto: cesárea ou normal?
A cesárea ainda é a principal forma de partos no Brasil – ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomende que apenas 15% dos nascimentos, em cada país, sejam feitos com o método.
Quando realizadas, as cesáreas podem reduzir a mortalidade, porém devem ser feitas somente em último caso, uma vez que a cirurgia apresenta riscos imediatos e em longo prazo, até mesmo para futuras gestações. Entretanto, por ter se tornado um procedimento amplamente realizado, é comum que as mulheres tenham pouca autonomia e escolha ante ao nascimento do filho.
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Outra opção de parto que vem ganhando adeptas é o humanizado. “É preciso desmistificar aspectos relacionados ao parto normal como, por exemplo, as inverdades de que a dor é insuportável, a vagina não volta ao tamanho original, perde-se sensibilidade na hora da relação sexual e que o parto é mais traumático”, conta o ginecologista Domingos Mantelli.
Como a gestante tem maior autonomia, é possível que seja feito em casa ou no hospital, no chuveiro ou na banheira. Caso o bebê nasça sem problema, ele é entregue imediatamente à mãe e a amamentação é estimulada na primeira hora de vida do recém-nascido.
Consultoria: Domingos Mantelli, ginecologista
Texto: Marisa Sei/Colaboradora