Receitas

Sal e açúcar em excesso: entenda os riscos para a saúde

O uso excessivo de sal e açúcar está entre as principais causas de doenças crônicas; veja como prevenir

O consumo excessivo de sal e açúcar está relacionado a diversos problemas de saúde - Foto: Shutterstock

Considerado por muitos como essenciais na cozinha, o uso em excesso do sal e açúcar no preparo de alimentos pode representar sérios problemas para a saúde. Pesquisas recentes mostraram a relação do consumo excessivo de sal e açúcar com diversas doenças.

No Brasil, segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares, desenvolvida pelo IBGE e pautada pelo International Life Sciences Institute (ILSI) — no webinar realizado em setembro —, 85,4% da população adiciona o açúcar em alimentos e bebidas.

O médico Fábio da Veiga Ued destaca que a ingestão de alimentos com açúcar em excesso é um dos principais fatores de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, que causam 74% das mortes no mundo. De acordo com o médico, o consumo de açúcar em excesso pode causar problemas como cáries, obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes. 

“Vale lembrar que, diferentemente do sal, que tem uma recomendação de consumo diário mínimo de 500mg, o açúcar de mesa não é recomendado de nenhuma forma por órgãos de saúde. O recomendado é a ingestão de açúcar livre, mono e dissacarídeos presentes  naturalmente em mel, frutas e etc. É preciso, portanto, que haja intervenções nutricionais para a prevenção de doenças e para o bem-estar da população em relação a este nutriente”, pontua.

Sal em excesso

O sal, por sua vez, é consumido de modo excessivo por 63,6% da população nacional, com destaque aos homens (71,6%) e à faixa etária de 20 a 29 anos (65,9%). Além da adição em comidas prontas, principal fonte do excesso de sal, o sódio também ganha destaque na composição de pães, feijões, arroz branco, carne não processada e sanduíches.

A médica Paula Felix explica os efeitos do consumo excessivo de sal, que está diretamente associado à hipertensão, doença que, quando agravada, pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares responsáveis por mais de 30% dos óbitos no Brasil.

“No nosso país, a hipertensão custa mais de R$2 bilhões por ano aos cofres públicos e a principal estratégia de prevenção à essa doença é a redução no consumo de sal, hábito, no entanto, que vem sendo contrariado pelas estatísticas atuais”, pontua a profissional.

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