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Apesar de ser considerado uma carne processada com potencial cancerígeno, o bacon pode ser consumido de forma equilibrada
Bacon pode aumentar o risco de doenças cardíacas e câncer - Foto: Shutterstock

Receitas

Bacon faz mal? Médico esclarece a verdade sobre o alimento

Apesar de ser considerado uma carne processada com potencial cancerígeno, o bacon pode ser consumido de forma equilibrada

O bacon é um alimento que está presente em diversas receitas, acompanhando desde hambúrgueres até algumas sobremesas. Rico em sabor, ele também é fonte de gorduras e calorias, sendo assim visto como um vilão da saúde e da dieta, mas não precisa ser.

Segundo o médico Rodrigo Schröder, o bacon é uma fonte de gordura saturada, aquela associada ao aumento do colesterol LDL, que é considerado ruim para o organismo. “O excesso de gordura saturada pode levar a problemas como aterosclerose, resistência à insulina e inflamação crônica, todos fatores de risco para doenças cardíacas e metabólicas”, explica.

No entanto, nem só de malefícios vive a gordura saturada. “Embora seja frequentemente vista como prejudicial, ela tem um papel funcional no organismo, incluindo a manutenção da integridade celular e a produção de certos hormônios. É fundamental que o resto da dieta seja rica em vegetais, frutas, grãos integrais, e fontes de proteínas magras para contrabalançar os efeitos negativos potenciais.”

Alimento cancerígeno

Classificado como carne processada, o bacon também se encaixa em outro problema: a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), uma divisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), relaciona carnes processadas como “carcinogênicas para humanos” (Grupo 1), baseado em evidências suficientes de que seu consumo causa câncer.

“Entretanto, é importante contextualizar que o ‘vilão’ não é o alimento isoladamente, mas o padrão alimentar como um todo” afirma o médico. “O bacon pode ser incluído ocasionalmente em uma dieta balanceada, mas deve ser consumido com moderação e como forma de exceção, ideal evitar a frequência. Recomendo limitar o consumo a uma ou duas vezes por mês, no máximo.”

Modo ideal de preparo

De acordo com Schröder, para minimizar os riscos, o bacon deve ser cozido em temperatura moderada, “assim evita-se a formação de compostos potencialmente cancerígenos que podem se formar quando a carne é preparada em altas temperaturas”. Além disso, deve-se escorrer o excesso de gordura, evitar o uso de óleo adicional e se possível, optar por bacon de origem orgânica.

Apesar dos malefícios, a iguaria também tem seu lado bom para a saúde. “Ele fornece proteínas, vitaminas do complexo B (como B1, B2, B3, B6, e B12) e minerais como fósforo, zinco e ferro. Esses nutrientes são importantes para várias funções corporais, incluindo a produção de energia, a função imunológica e a formação de glóbulos vermelhos”, conclui o médico.

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