A abobrinha, também chamada de jerimum-mirim, courgette, curgete e abóbora-moganga, é uma planta da mesma família da melancia, do melão, do pepino e da abóbora. Cheio de frescor e com sabor mais neutro, esse legume pode não agradar tanto todos os paladares, mas é cheia de benefícios para a saúde
Por isso, há vários motivos para incluir a abobrinha de vez na sua dieta. Alguns deles, segundo Dra. Regina Stikan, nutricionista do Hospital Santa Catarina, são:
- Boa para a imunidade: a abobrinha fortalece a imunidade, uma vez que tem vitamina C e ferro. Esse segundo ainda previne a anemia
- Protege contra o Acidente Vascular Cerebral (AVC): ela é rica em potássio, um nutriente importantíssimo para proteger contra o AVC
- Ajuda no emagrecimento: o legume tem poucas calorias, o que é ótimo para quem quer emagrecer. Além disso, ele traz bastante saciedade por conta da sua grande quantidade de fibras
- Cheia de nutrientes: como já mencionado, a abobrinha é rica em potássio. Entretanto, esse não é o único nutriente bastante presente nela, havendo também muito cálcio e fósforo, diretamente ligados ao fortalecimento de ossos e dentes
Ideias e dicas para consumir abobrinha
De acordo com a especialista, a abobrinha é um alimento de fácil acesso, que pode ser encontrado em todas as estações do ano, e não faz mal consumi-la todos os dias. Dessa forma, dá para incluir o legume na dieta de acordo com a sua preferência, podendo até ser várias vezes na semana.
Já quanto a forma de preparar, a nutricionista diz que a abobrinha é bem versátil. “Ela permite o seu consumo na forma crua, onde você preserva muito a questão de fibras, e pode ser consumida cozida, para aproveitar desde a casca até a poupa”, diz Dra. Regina Stikan.
O legume também aparece à milanesa e em forma de chips. Contudo, nesses casos, a médica explica que é preciso a moderação, pois isso pode agregar gordura saturada a um alimento que é tão saudável.
Há contraindicações?
Segundo a nutricionista, há poucas contraindicações da abobrinha, apenas pessoas com comprometimento renal importante ou que precisem reduzir o consumo do potássio podem ter algum problema.
“Nesses casos, é recomendado o cozimento em duas etapas de água, onde ela deve ser desprezada, para evitar alto consumo de potássio”, recomenda.