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Mudanças comportamentais podem indicar que o pet está vivenciando um quadro de estresse; saiba como lidar
Saiba como lidar com o estresse do seu gato - Foto: Shutterstock

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Estresse em gatos: entenda os sintomas e tratamento

Mudanças comportamentais podem indicar que o pet está vivenciando um quadro de estresse; saiba como lidar

Os gateiros, como são chamados popularmente os tutores de felinos, sabem que esses animais são sensíveis às mudanças. Qualquer alteração, por menor que seja, pode desencadear um quadro de estresse.

“O estresse é uma reação biológica. Esse mecanismo que é inerente ao instinto de sobrevivência coloca o pet em estado de alerta, provocando alterações físicas e emocionais. Essas respostas incluem aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, tensão muscular e comportamentos de evitação ou até mesmo agressividade”, explica Marina Tiba, médica veterinária gerente de produto da unidade de animais de companhia da Ceva Saúde Animal.

O estresse crônico tem um impacto significativo na rotina dos gatos. Eles podem se tornar mais retraídos, passando mais tempo escondidos ou isolados, evitando interações sociais com outros animais de estimação ou membros da família.

Ao falarmos sobre o tema é comum associar as mudanças comportamentais as apresentadas pelos seres humanos durante um quadro de estresse, como reações impulsivas e nervosas. Mas, ao pensarmos nos felinos os sinais podem ser muito mais discretos. “Ainda que alguns gatos possam apresentar agressividade, com aumento das brigas e mordidas em outros pets, ou até mesmo com os tutores, os sinais apresentados pelos felinos costumam ser mais sutis e muitas vezes não são associados automaticamente com o estresse”, elucida Marina.

Causas e sintomas

Diversos fatores podem desencadear o quadro. Mudanças no ambiente, como troca de residência, introdução de novos animais de estimação ou alterações na rotina familiar, são causas comuns. Além disso, eventos estressantes como visitas ao veterinário, viagens ou fogos de artifício também podem afetar os felinos.

Como são meticulosos e higiênicos, algumas alterações comportamentais podem ser um indício de que algo está deixando o animal desconfortável em seu ambiente. Abaixo, a especialista elencou os principais sinais de alerta para os tutores:

  • marcação urinária ou por arranhadura; 
  • diarreia;
  • vômito esporádico;
  • vocalização excessiva; 
  • queda de pelos;
  • lambedura compulsiva; 
  • alterações nos padrões alimentares e de sono. 

“Em casos extremos, o estresse prolongado pode até desencadear problemas de saúde mais sérios, como distúrbios gastrointestinais, problemas de pele ou piora da imunidade”, conta Marina.

Tratamento

Para gerenciar o estresse é essencial identificar e minimizar os fatores estressantes sempre que possível. “Isso pode envolver a criação de um ambiente seguro e enriquecido, estabelecimento de rotinas consistentes, introdução gradual de mudanças, oferta de brinquedos e atividades adequadas, entre outras estratégias”, detalha Marina.

O uso de feromônios é outra ferramenta útil no manejo do estresse em gatos, proporcionando um complemento eficaz às estratégias comportamentais e ambientais. Os feromônios são substâncias espécie-específicas naturais liberadas pelos animais para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie. 

No caso dos felinos, uma nova geração de análogos sintéticos de um complexo de odores felinos, auxilia na adaptação dos gatos às situações estressantes do dia a dia. “Esta nova geração de combinação de análogos sintéticos de odores felinos transmite mensagens de tranquilidade, que ajudam os gatos a se sentirem confortáveis e seguros em casa, favorecendo a harmonia entre eles”, afirma Marina.

Identificar os sinais de estresse em gatos e implementar medidas para gerenciá-los e preveni-los são essenciais para garantir uma vida feliz e saudável para os felinos. “Ao compreender como o estresse age nos gatos e como ele pode impactar sua rotina e comportamento, podemos tomar medidas proativas para promover um ambiente tranquilo e mais momentos felizes entre o pet e seu tutor”, finaliza.

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