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Mudanças de comportamento, como agitação, tremores ou até lambedura excessiva podem indicar que o pet está sofrendo de estresse
O estresse também pode afetar os pets e prejudicar o seu bem-estar - Foto: Shutterstock

Pets

Estresse em cães: saiba como identificar o problema

Mudanças de comportamento, como agitação, tremores ou até lambedura excessiva podem indicar que o pet está sofrendo de estresse

O estresse em cães é um problema que compromete a saúde e bem-estar do pet. Este fenômeno, mais comum do que se imagina, pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, como mudanças no ambiente, ausência prolongada do tutor, barulhos altos ou mesmo interações sociais indesejadas. 

Segundo a médica-veterinária Marina Tiba, gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, “o estresse em cães pode ser difícil de perceber, especialmente porque muitos pets demonstram disposição e alegria no dia a dia. Muitas vezes, a impressão é de que eles estão sempre bem, mas essa fachada pode mascarar sinais de estresse que, quando ignorados, afetam negativamente a saúde do animal.”

Embora os cães não possam verbalizar o que sentem, eles demonstram o estresse por meio de comportamentos e sinais físicos, que, quando reconhecidos, podem ajudar a buscar o suporte necessário.

Sinais de estresse em cães

Os principais sinais de estresse em cães incluem comportamentos agitados, como andar de um lado para o outro; alterações na postura, como tremores, orelhas para trás, corpo encolhido ou cauda entre as patas; problemas comportamentais, como urinar ou defecar dentro de casa, agressividade ou hiperatividade repentina; e perda de pelo, especialmente quando combinada com outros sinais.

Outros sintomas incluem bocejos frequentes, que não estão necessariamente relacionados ao sono, lambedura excessiva, especialmente nas patas, tremores e o ato de se coçar de forma repetitiva, mesmo na ausência de parasitas ou alergias. O estresse também pode se manifestar por comportamentos destrutivos, como roer móveis ou cavar incessantemente, bem como em vocalizações excessivas, como latidos ou choros. Mudanças na alimentação e no apetite também são comuns.

Medidas de tratamento 

O mais importante para ajudar os cães a lidarem com o estresse é procurar a orientação de um profissional comportamental. Esses especialistas podem avaliar a situação de forma detalhada e sugerir as melhores práticas para reduzir o estresse, como mais caminhadas, brincadeiras ou ajustes na rotina. Caso necessário, também podem recomendar intervenções adicionais, como terapias comportamentais ou, em situações específicas, o uso de fármacos.

Além disso, os tutores devem adotar uma abordagem compreensiva e preventiva. Uma das primeiras ações recomendadas é identificar e, sempre que possível, eliminar ou minimizar os fatores estressantes. Se barulhos altos, como fogos de artifício ou tempestades, estiverem causando o estresse, por exemplo, deve-se criar um ambiente seguro e confortável para que o cão se sinta protegido. Proporcionar uma rotina consistente, com horários regulares para alimentação, passeios e brincadeiras, também é fundamental, pois a previsibilidade contribui para o bem-estar emocional do animal. 

Outra estratégia eficaz é o uso de enriquecimento ambiental. Brinquedos interativos, como aqueles que liberam petiscos, e atividades que estimulam os instintos naturais do cão, como busca e caça, ajudam a manter a mente ocupada e reduzem o impacto de fatores estressantes. Caminhadas e exercícios físicos regulares são igualmente importantes, pois não só melhoram a saúde do cão, como também ajudam a liberar energia acumulada, diminuindo o nível de estresse.

Além dessas medidas, o uso de produtos à base de feromônios sintéticos tem se mostrado uma alternativa eficaz no controle do estresse canino. “Feromônios sintéticos imitam os sinais químicos naturais produzidos por fêmeas lactantes, transmitindo uma sensação de segurança, familiaridade e conforto ao cão. Disponíveis em formatos como difusor, spray e coleira, essas soluções podem ser usadas tanto em casa quanto em situações externas, como viagens, visitas ao médico-veterinário ou passeios, ajudando a manter o bem-estar do pet”, explica a profissional.

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