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Introdução alimentar: devo deixar meu filho brincar com a comida?
A introdução alimentar começa a partir dos seis meses de vida - Foto: Shutterstock

Estilo de Vida

Introdução alimentar: devo deixar meu filho brincar com a comida?

Fonoaudióloga explica como a “bagunça” dos pequenos na hora da alimentação pode facilitar a introdução alimentar

Deixar as crianças experimentarem os alimentos com total independência pode ser um desafio. Afinal, durante os primeiros meses da introdução alimentar, elas não sabem manusear os pratos e talheres, fazendo aquela bagunça. Porém, esse é um processo importante para o seu desenvolvimento.

Ao contrário do que alguns pais possam pensar, deixar os pequenos “brincarem” com a comida pode promover aprendizados de vocabulário e melhor aceitação do alimento, explica a fonoaudióloga Carla Deliberato.

“Esse momento pode e precisa ser prazeroso. Refeições em família devem ser tranquilas para que as crianças possam aprender sobre os alimentos e gradualmente desenvolver preferências alimentares saudáveis. A interação com os alimentos é importante para o aprendizado alimentar”, comenta.

De acordo com a profissional, estimular o ato de se alimentar, de uma forma prazerosa, criativa e autônoma para os pequenos, é a melhor saída. Comida pela mesa, boca, queixo, bochechas e nariz melecados é algo completamente normal – e ajuda no desenvolvimento da criança.

“É uma fase em que a criança ainda está aprendendo a se alimentar e se ela ficar com uma sensação ruim, muito provavelmente vai começar a não levar mais aquilo na boca, porque causa um desconforto”, complementa a especialista, que enfatiza a atenção dos pais e responsáveis nessa tarefa.

Alimentação prazerosa

A introdução alimentar é um momento importante na vida de um bebê. Normalmente isso ocorre a partir dos 6 meses de idade. A fonoaudióloga conta que para que o pequeno aceite os alimentos com facilidade, é importante tornar as refeições prazerosas e divertidas. 

“Deixe que seu filho descubra o alimento, faça sujeira, brinque. Conforme ele for crescendo, utensílios divertidos, de personagens, brincadeiras na hora da alimentação e até a elaboração de receitas em conjunto podem criar uma ótima relação dele com essa área da vida”, orienta Carla. 

Além disso, um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostrou que a interação direta entre os bebês e o alimento os ajuda a sentirem melhor a textura e, assim, conseguem reconhecer e aprender as palavras mais rapidamente.

Esse é um ótimo método para alimentos que não são sólidos, como leite, sopa e papinha. O ideal é que eles sintam a textura de cada um deles independentemente do recipiente o qual estão inseridos. “Ao usar as mãos para entrar em contato com os materiais, percebem melhor cada um”, explica Deliberato. 

No entanto, a especialista aconselha que, se esse comportamento se estender por tempo demais, é necessário atenção. Se a criança só brinca e nunca come, há algum problema de alimentação que deve ser investigado.

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