Pães, bolos, tortas, salgadinhos de festa… Todas essas receitas, quando preparadas em suas versões originais, levam ao menos um ingrediente em comum: a farinha de trigo. Mas, afinal, por que esse alimento é tão evitado nas dietas de emagrecimento? A resposta está, principalmente, na quantidade de carboidratos simples que fazem parte de sua composição. Esse tipo entra na corrente sanguínea em forma de açúcar de maneira muito rápida, fazendo com que os picos de glicemia se alterem com mais facilidade. Quando isso ocorre, o risco de triglicerídeos no organismo aumenta, fator responsável pela incidência de diversos tipos de doenças, principalmente, as cardiovasculares. Mas, para fugir da versão branca, são encontradas no mercado tipos de farinha mais saudáveis (como a integral) e até mesmo as funcionais, fabricadas com base em alimentos naturais. A seguir, saiba um pouco mais sobre essas opções e inclua-as no dia a dia, sem culpa!
Elas são “fit”!
Farinha de berinjela, feijão-branco, maracujá… Todas elas são benéficas para o organismo e podem ser incluídas em receitas diferentes, o que facilita o seu consumo e traz uma proteção a mais na saúde. Uma dica é colocar 1 colher (sobremesa) no iogurte durante os lanches. Dessa forma, é possível blindar o corpo de uma maneira prática e funcional!
Farinha de berinjela
O legume, por si só, já é famoso por fazer parte das dietas de emagrecimento e por auxiliar na saúde devido aos seus incontáveis nutrientes e, com a farinha, não é diferente. “Ela contém fibra em quase toda totalidade. A principal fibra é a solúvel, que age na diminuição do colesterol e da glicemia no sangue. A farinha também protege as funções hepáticas, aumentando a produção de bílis, fazendo com que mais uma vez o combate ao colesterol seja feito”, salienta a nutricionista Fernanda Granja.
Farinha de feijão-branco
Sua principal vantagem se concentra na presença de nutrientes como cálcio, ferro, potássio, magnésio e outros minerais, além de vitaminas, como a E e a K, folato e fibras. “Como a farinha de feijão-branco possui vários nutrientes, cada um vai cumprir o seu papel, fazendo com que o organismo funcione adequadamente como um todo”, acrescenta Fernanda.
Farinha da casca de maracujá
“É rica em pectina, uma fração de fibra solúvel encontrada na parte branca da casca da fruta, que possui a capacidade de reter água, formando géis viscosos que retardam o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal, eliminando parte da gordura e açúcares consumidos na refeição”, explica a nutricionista Greice Caroline Baggio.
Farinha de uva
Por conter alta quantidade de fibras, ela cria a sensação de saciedade, de modo a diminuir a velocidade da absorção da glicose pelo organismo, e ajuda a regular o trânsito intestinal. “A farinha de uva é rica em flavonoides, que combatem a inflamação das artérias e melhora a circulação sanguínea, combate o envelhecimento precoce das células e diminui os níveis de colesterol, prevenindo doenças”, friza a nutricionista Elaine Silva Pereira.
Farinha de banana verde
Além de ser uma rica fonte de potássio – nutriente mais lembrado quando se fala na versão original da banana -, também conta com a presença de minerais como fósforo, magnésio, cobre, manganês e zinco, sendo excelente para a saúde dos ossos, fertilidade e para o sistema imunológico. “A propriedade principal da farinha de banana verde é o amido resistente, que não é digerido nem absorvido pelo intestino delgado. Assim, no intestino grosso, ele é fermentado, produzindo substâncias que servem como fonte de energia para produção de bactérias benéficas do órgão”, finaliza Fernanda.
Texto: Paula Santana
Consultoria: Elaine Silva Pereira, Fernanda Granja e Greice Caroline Baggio, nutricionistas
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