Hábitos alimentares inadequados, como refeições mal mastigadas, comida industrializada e dietas restritivas são os responsáveis pela fome oculta. “Ela dificulta o bom funcionamento das células, prejudicando o equilíbrio do organismo e causando a carência de nutrientes”, afirma a endocrinologista Paula Del Faveri Sacuma. O corpo envia estímulos ao cérebro avisando essa falta. Nem sempre esse estímulo é identificado como falta de nutriente. A percepção é a de estar com fome. Então, a pessoa come algo, porém, nem sempre o nutriente necessário está nesse alimento. Insatisfeito, o corpo envia um estímulo ao cérebro, que será interpretado como fome.
Consequências e prevenção
Essa fome oculta pode causar deficiência imunológica, com gripes e resfriados frequentes, osteoporose, problemas cardiovasculares, diabetes, depressão e hipertensão. Ainda pode provocar cansaço, irritabilidade, desânimo, mau humor, queda e enfraquecimento de cabelos, unhas quebradiças. Para prevenir, a médica indica uma dieta equilibrada, com cardápio variado, incluindo carnes, legumes, verduras, frutas e cereais integrais.
Vontades do corpo…
Pães, pizzas e batatas fritas: o desejo por estes alimentos pode ser deficiência de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que tem o importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como a liberação do hormônio do apetite, do humor e da atividade motora.
Carne: a vontade de comer esse alimento representa a deficiência de ferro e proteínas. Sem eles, há uma diminuição da imunidade e um aumento do cansaço.
Chocolate e doces: no período pré-menstrual há uma diminuição do magnésio e da serotonina, o que faz com que aumente a vontade pelos doces, assim como a ausência de cromo (relacionado ao metabolismo da glicose, do colesterol e de ácidos graxos).
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Consultoria Paula Del Faveri Sacuma, endocrinologista