A frustração com a vida é entendida como uma não realização de expectativas em relação às várias dimensões da pessoa. “Pode ter como consequências a irritabilidade, cansaço, apatia, perda de autoestima e tristeza”, enumera a psicóloga Lídia Rego. São estados que afetam as relações familiares, laborais e sociais. Identifique onde mais se sente infeliz e não se acomode à situação.
No seu emprego…
O que sente? Falta de motivação? Falta de reconhecimento das suas competências? Não recebe o retorno financeiro que merece? Conflitos com os seus colegas ou chefia? São muitas as frustrações?
Como atuar? O mais importante é concentrar-se nas soluções. Mas, por onde começar? “Se a mulher está infeliz no seu emprego e quer mudar, deve começar por traçar os seus objetivos e depois começar a trabalhar interiormente para os atingir”, constata a especialista em autoajuda Maria Orquídea.
Como resolver? Se o seu emprego é fundamental para pagar as contas, claro que não é preciso demitir-se para correr atrás de um sonho ou desejo. “Desempenhe o melhor que pode as suas funções, leve pequenos lembretes dos seus objetivos nos bolsos, invente uma forma só sua de manter as suas funções no trabalho”, analisa Maria Orquídea. Além disso, você pode tentar encontrar um método de trabalho, uma ideia nova que você possa compartilhar, isso pode melhorar o clima para você. Caso a solução para o seu problema seja pedir demissão, apenas tenha consciência das consequências, analise as vantagens e desvantagens, e sem seguida siga em frente com a decisão que você achar melhor. Livre-se das frustrações!
Na sua aparência…
O que sente? Não gosta da sua imagem e quer mudar? Sente pressão pela “ditadura” imposta pela moda e padrões sociais? Tem uma baixa autoestima? Acha defeitos em si e qualidades nos outros?
Com atuar? O conceito que temos de nós mesmos é construído precocemente na vida, influenciado pela experiência que temos em relação com os familiares, amigos, escola e mais tarde relações amorosas e trabalho. É importante destacar e lembrar que em primeiro lugar a beleza vem de dentro, porém há que definir o que não gosta na sua imagem exterior e o que procura mudar. “Se estamos fartas do nosso corte de cabelo e não estamos dispostas a pagar a um bom cabeleireiro, porque não comprar um acessório que lhe dê um aspecto diferente? Um chapéu, uma boina, por exemplo”, aconselha Lídia Rego.
Como resolver? Para ajudar valorizar a sua beleza e acabar as pequenas frustrações que te aborrecem “foque-se nos pontos mais belos do seu corpo: os olhos, o sorriso, o cabelo e comece a mudar a imagem que tem de si”, aconselha Maria Orquídea. Para este campo, Lídia Rego diz que existem consultoras de visual, revistas de moda, tendências e cabeleireiros especializados, que se tiver algum orçamento disponível, podem ajudá-la a mudar. Mas antes de tudo isso, o conselho é fazer o esforço de identificar o que gosta em si e não apenas o que não gosta”.
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Consultoria Lídia Rego, psicóloga; Maria Orquídea, especialista em autoajuda