São inúmeros os benefícios do peixe. Ele também se sobressai quando é levada em conta a presença de nutrientes: vitaminas A, D e E, além de minerais como cálcio, zinco, iodo, potássio, sódio e ferro. Confira!
Ossos mais fortes
A resistência óssea varia ao longo da vida. Até os 30 anos de idade, os ossos têm uma densidade maior, para depois tornarem-se gradativamente mais porosos e quebradiços com o passar do tempo. O peixe faz bem ao esqueleto pela presença de cálcio: “A ingestão insuficiente de cálcio está associada com a baixa massa óssea, rápida perda óssea e aumento da incidência de fraturas”, lembra o ortopedista Alexandre Póvoa Barbosa. Peixes de água salgada ainda se destacam por fornecerem vitamina D, mais uma aliada dos ossos.
Tireoide atuante
Peixes de água salgada (cação, bacalhau, abadejo, merluza, salmão, manjuba, sardinha) apresentam uma importante diferença em relação aos de água doce: a quantidade de iodo, um mineral que está em maior concentração na água do mar. O iodo está relacionado com o bom desempenho da tireoide, glândula localizada na base do pescoço. O mineral é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo. Sendo assim, quando falta iodo, ocorre o hipotireoidismo, quadro em que a tireoide trabalha lentamente. As consequências dessa carência são cansaço, dificuldades de concentração e de memória, constipação intestinal, queda de cabelo e ganho de peso.
Leia também:
- Ômega-3 tem papel essencial na gestação. Confira!
- Vitaminas: 5 mitos e verdades sobre o tema
- Tireoide: descubra se você tem algum problema nessa glândula
Poder antioxidante
As vitaminas A e E podem ser obtidas ao se comer peixe. A vitamina A é conhecida ainda como retinol e tem papel de destaque no que se refere a uma boa visão. A vitamina E, chamada também de tocoferol, é capaz de melhorar a absorção da primeira. Juntas, elas apresentam um considerável poder antioxidante, minimizando os prejuízos provocados ao organismo pelos radicais livres, responsáveis por danos às células que podem causar câncer e doenças cardiovasculares.
Peixe de qualidade
Nutricionistas indicam o consumo de peixe de duas a três vezes por semana. Porém, é importante prestar atenção na sua procedência, pelo risco de intoxicação. “A poluição é a grande culpada pela contaminação de pescados. Desde os metais do garimpo até dejetos de indústrias, muitas substâncias nocivas vão parar nos rios e acabam desaguando no mar. O perigo mora principalmente nas águas dos arredores de fábricas de baterias, lâmpadas fluorescentes e soda cáustica”, alerta a nutricionista Paula Galardo.
Consultoria Alexandre Póvoa Barbosa, ortopedista; Paula Galardo, nutricionista