Difícil encontrar quem resista a petiscar uma azeitona. Por outro lado, há quem não goste do sabor acentuado que ela deixa nos pratos. Amado ou odiado, esse fruto da oliveira é conhecido mundialmente, e é dele que deriva esse “ouro” chamado azeite.
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Saudável, porém, calórica!
Quando nasce, a azeitona é verde e vai mudando de cor conforme o tempo em que fica no pé. Ou seja, quanto mais roxa, mais madura ela está. Essa variação reflete algumas diferenças no valor nutricional, como nas calorias. É consumida, basicamente, de duas maneiras: quando está madura e com mais sumo, é encaminhada para a produção do azeite; firme e pouco madura, é consumida in natura. Cerca de 20% de sua composição é azeite, porém, são necessárias muitas delas para se fazer o óleo. Apesar de pequena, é relativamente calórica. Cada unidade contém, em média, 5Kcal. Então, não é indicado abusar na hora do petisco.
Vitaminada
A azeitona é fonte de vitamina A, que mantém a saúde dos olhos, pele e cabelo, e fortalece o sistema imunológico; vitamina E, um poderoso antioxidante importante na prevenção de problemas cardiovasculares e envelhecimento precoce; fósforo, que fortalece os ossos por ajudar na absorção de cálcio pelo organismo; potássio, essencial na prevenção de cãibras; e fibras que, entre diversos benefícios, combatem a prisão de ventre.
Faz bem ao coração
O alto índice de gordura presente na azeitona já foi visto como vilão da saúde, porém, trata-se de gordura monoinsaturada que, da mesma maneira que no azeite, ajuda a evitar o entupimento das artérias, entre outros benefícios. Além disso, possui ácidos graxos, em especial o oleico, que controla os níveis de colesterol no organismo.
Dica importante
Logo que colhida, a azeitona é muito amarga, por isso, para chegar saborosa à sua mesa, ela passa por um processamento no qual fica imersa em água com sal. Isso faz com que ela absorva muito sódio, um perigo para a saúde, principalmente de pessoas hipertensas. Fervê-las antes do consumo é uma boa alternativa para reduzir o sal, porém, o mineral não é totalmente removido. “Em excesso, o sódio pode causar o aumento da pressão arterial, derrames ou ataques cardíacos. Ele ainda ajuda na retenção de líquido e pode aumentar os quadros de celulite e inflamação da pele”, alerta a nutricionista Paula Castilho.
Texto Natália Negretti
Consultoria Paula Castilho, nutricionista