“Um dia sem rir é um dia desperdiçado”, já dizia, lá no século 18, o poeta, jornalista e humorista francês Sébastien-Roch Nicolas, ou, simplesmente, Nicolas de Chamfort. Que dar uma boa gargalhada gera um efeito positivo no humor, todos sabem – visto que já experimentamos essa sensação pelo menos uma vez na vida. Entretanto, a ciência vem mostrando que sorrir pode favorecer a saúde.
Um estudo da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, comprovou, por meio de uma pesquisa com 20 voluntários, que dar risada diminui a pressão arterial, aumentando o fluxo sanguíneo em 22% e melhorando as funções do sistema vascular. O sistema imunológico também é fortalecido, a energia aumentada e a dor amenizada – rir ajuda a relaxar os músculos.
Além disso, quando sorrimos, o cérebro é estimulado a liberar endorfina e serotonina – substâncias que promovem sensações de felicidade e bem-estar. As taxas de hormônios associados ao estresse, tais como dopamina, cortisol e epinefrina diminuem, e os efeitos da tensão são combatidos.
Os músculos mais estimulados durante uma risada são
os abdominais. Por isso, o sistema gastrointestinal acaba sendo incentivado, o que melhora a digestão. E os benefícios não param por aí! Até os pulmões saem ganhando porque rir ajuda a absorver mais oxigênio, deixando os órgãos mais ventilados e, consequentemente, mais “limpos” e fortes.
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Texto: Érika Alfaro