Toda ação gera a curto ou longo prazo uma reação, e fazer o que se quer sem pensar nas consequências pode gerar resultados positivos ou negativos. Como explica o filósofo francês Jean-Paul Sartre, na obra O existencialismo é um humanismo, “Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências”. A escolha tomada determina o rumo da chegada. Todos, literalmente, colhem as consequências pelas escolhas que plantam, ou seja, as decisões que tomam. “Assumir as consequências de seus erros é sinal de maturidade. É errando que se aprende. E se você entende que errou e é capaz de assumir suas responsabilidades, você é capaz de crescer como pessoa”, reforça a psicóloga Yane Comocardi.
E a ideia de liberdade está nessa questão: sentir-se livre para escolher o que fazer exige, ao mesmo tempo, estar preparado para as consequências dessa liberdade. Aceitar as possíveis implicações de seus atos, ou fugir de suas responsabilidades é uma alternativa que pode determinar o caráter e a sabedoria do homem em usar o que lhe foi oferecido da melhor e mais cautelosa maneira possível.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Psicóloga Yane Comocardi